15 de janeiro de 2014
Cerca de 10 mil moradores dos bairros Jardim Verão, Santa Isabel, Sítio Paraíso, Vila Bonita, Vila Rica, Chácara Rosalina e Sítio Itrapoá (incluindo as ruas Guaiçara e Tóquio) serão beneficiadas pela implantação da terceira etapa do Projeto Tietê em Ribeirão Pires. A intervenção, que está em execução, consiste na construção de duas estações elevatórias de esgoto, sendo que uma delas fica na rua Arthur de Arruda Oliveira Cabral, e também na construção de 5 km de linha de recalque, além da realização de 300 metros de interligações de coletores.
A portuguesa Catarina de Albuquerque, relatora especial das Nações Unidas sobre o direito humano à água e ao saneamento, esteve em missão no Brasil durante dez dias e se disse “chocada” com as desigualdades regionais no tratamento de esgoto. Não é preciso que um estrangeiro constate aquilo que todos nós já sabemos, mas as palavras de Catarina resumem bem a vergonha que esse estado de coisas deveria inspirar em nossas autoridades. Não se pode falar em fim da miséria e outros slogans eleitoreiros quando se depara com a situação que chocou a enviada da ONU.
O atual contrato da prefeitura de Campo Grande com a empresa que explora a coleta de resíduos sólidos, a CG Solurb, tem indícios de irregularidades e pode ser responsável por prejuízo de R$ 9 milhões aos cofres públicos só em seu primeiro ano de vigência. É o que está em investigação pelo Ministério Público Estadual (MPE-MS) que, entre as principais falhas, aponta o emplacamento de caminhões em outros estados e com mais de trinta anos de uso, além de aluguel dos veículos.