Brasil mantém cerca de 3 mil lixões abertos
As áreas de disposição inadequada receberam cerca de 39% do total de resíduos coletados no Brasil no mesmo ano — e estão presentes em todas as regiões do país.
Resíduos sólidos são todos os materiais que resultam das atividades humanas e que muitas vezes podem ser aproveitados tanto para reciclagem como para sua reutilização.
A denominação “resíduo sólido” é usada para nominar o “lixo” sólido e semissólido, proveniente das residências, das indústrias, dos hospitais, do comércio, de serviços de limpeza urbana ou da agricultura
As áreas de disposição inadequada receberam cerca de 39% do total de resíduos coletados no Brasil no mesmo ano — e estão presentes em todas as regiões do país.
Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2023, produzido pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA).
A reunião foi realizada na sede da Prefeitura de Espírito Santo do Pinhal e contou com a presença de prefeitos, procuradores e técnicos dos municípios de Aguaí, Espírito Santo do Pinhal, Mococa, Mogi Guaçu, São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul.
A RHI Magnesita coletou aproximadamente 30 mil toneladas de resíduos de refratários no Brasil em 2023, destinando-os para o reaproveitamento.
Segundo o levantamento, mais de 90% dos moradores e domicílios são atendidos por equipes de limpeza urbana.
A Unidade de Tratamento e Gestão de Resíduos Sólidos (UTGR) de Lençóis Paulista deverá começar a ser implantada em outubro deste ano, uma área de 119,7 hectares (aproximadamente 1,2 milhão de metros quadrados) localizada na zona rural.
Além de crime ambiental, o descarte irregular de resíduos sólidos traz diversos prejuízos ao meio ambiente e à população. Estes pontos se tornam ambientes propícios para a proliferação de vetores de doenças, levando às situações de alagamentos em período de chuva, comprometendo a qualidade do ambiente e da paisagem do local, além de gerar o aumento dos custos públicos com a remoção do material descartado de forma incorreta e também dos gastos com saúde pública.
Segundo alerta feito pela ONU nesta quarta-feira, 28, o volume de resíduos no mundo, que atingiu 2,3 bilhões de toneladas em 2023, continuará crescendo exponencialmente, até 3,8 bilhões de toneladas até meados deste século. A crise será ainda mais grave nos países onde os métodos de tratamento ainda são poluentes: aterros sanitários (contaminação do solo, emissões de poluentes e gases de efeito estufa, como o metano) e incineração sem recuperação.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) apresentou, na segunda-feira, 26, os mapas que retratam a gestão de resíduos sólidos no estado. Eles trazem o panorama completo da situação dos lixões em Goiás. Já no primeiro mapa, é possível encontrar a relação de todos os aterros sanitários licenciados.
Com o advento da contemporaneidade e da era de novas tecnologias e saberes, houve o aumento de consumo da sociedade hodierna e assim o acúmulo de resíduos sólidos a circular nas comunidades, bem como a predisposição para a destinação incorreta dos resíduos.