saneamento basico

1 de março de 2024

Além de crime ambiental, o descarte irregular de resíduos sólidos traz diversos prejuízos ao meio ambiente e à população. Estes pontos se tornam ambientes propícios para a proliferação de vetores de doenças, levando às situações de alagamentos em período de chuva, comprometendo a qualidade do ambiente e da paisagem do local, além de gerar o aumento dos custos públicos com a remoção do material descartado de forma incorreta e também dos gastos com saúde pública.
Atualmente em consulta pública, o novo contrato da Sabesp encontra-se em processo de desestatização, proposto pelo governo do estado de São Paulo. Os investimentos estão previstos em R$ 18,6 bilhões até o ano de 2060, no Vale do Paraíba e Litoral Norte. Cerca de R$ 5 bilhões serão destinados à universalização do saneamento básico nas 28 cidades atendidas pela Sabesp na região até 2029. As obras que pretendem levar água potável, coleta e tratamento de esgoto para toda a população, foram definidas com as prefeituras.
A partir da próxima segunda-feira (4), o Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) iniciará testes de fumaça para detectar ligações irregulares na rede de esgoto do município. O primeiro bairro atendido será a região do bairro Pampulha. O local em questão foi escolhido para iniciar os trabalhos devido ao grande número de chamados para desobstrução de rede, especialmente em período de chuva. Futuramente, outros bairros da cidade receberam os mesmos testes.
Segundo alerta feito pela ONU nesta quarta-feira, 28, o volume de resíduos no mundo, que atingiu 2,3 bilhões de toneladas em 2023, continuará crescendo exponencialmente, até 3,8 bilhões de toneladas até meados deste século. A crise será ainda mais grave nos países onde os métodos de tratamento ainda são poluentes: aterros sanitários (contaminação do solo, emissões de poluentes e gases de efeito estufa, como o metano) e incineração sem recuperação.