Introdução
Atualmente no setor de saneamento, as bombas submersas instaladas operam no regime máximo ou estão desligadas. Isto para operação em áreas de abastecimento cuja demanda de consumo é constante, é válido, o que não ocorre naquelas áreas onde a variação de consumo é grande.
Nestes casos, onde a variação da demanda é significativa, cria-se para o operador de redes uma situação bem incômoda, no sentido de que se ele operar a bomba com a sua capacidade máxima, ela irá sobrecarregar as redes com pressões elevadas, aumentando a probabilidade de haver mais rompimentos de redes. Por outro lado, dependendo da configuração da malha de distribuição, mantendo desligada a bomba, haverá desabastecimento.
Com a vinda dos variadores de freqüência e a sua utilização nas unidades de recalque que caracterizam esta situação, pode-se ajustar a operação destas bombas de acordo com a demanda existente, regulando a freqüência de operação da bomba. Isto, além de diminuir o consumo de energia, possibilita diminuir as pressões e as vazões disponibilizadas para a rede. 2)
Objetivo:
Mostrar os ganhos hidráulicos e elétricos que se tem com a instalação de variadores de freqüência em áreas atendidas exclusivamente por eles e que possuem variação de consumo.
Metodologia:
Quando se aborda a discussão de adotar ou não variadores de velocidade em uma unidade de recalque, o primeiro passo a ser adotado é analisar o histograma de vazões da região, de forma a ser analisado a sua variação de consumo. Desta forma, a unidade que estudaremos é a UC05 – Magalhães Calvet localizada na malha de Novo Hamburgo.
Autores:
MÁRCIO MARTINEZ KUTSCHER
[email protected]
Responsável pela automação e manutenção de sistemas eletromecânicos. Eng° Eletricista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( UFRGS )
JOÃO RICARDO LETURIONDO PUREZA
[email protected]
Responsável pela operação do sistema de distribuição de Novo Hamburgo, Eng° Civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( UFRGS ).