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Sustentabilidade ambiental na construção civil: um estudo de caso

Resumo

A sustentabilidade ambiental, na construção civil, depende do engajamento e comprometimento existente entre o poder público, a sociedade e, a indústria da construção, para se enfatizar a sua viabilidade socioeconômica, permitindo-se que, todos os envolvidos promovam ações de natureza sustentável, buscando-se o bem comum. Os avanços tecnológicos têm admitido a minimização dos impactos, por parte de alguns setores da construção, no entanto os custos são elevados, coibindo-se o avanço da sustentabilidade, em edificações. O objetivo principal deste trabalho foi analisar a implementação da sustentabilidade ambiental na construção civil, adotando-se a metodologia de um estudo de caso, com aplicação de questionários direcionados às pessoas envolvidas na construção da obra em estudo, mediante uma análise de campo, frente ao mercado imobiliário. Essa pesquisa atestou que, pessoas de diferentes níveis culturais e profissionais, na sua maioria absoluta, almeja adquirir um empreendimento sustentável, proporcionando-se uma demanda de mercado favorável aos investidores, que se antecipam com projetos, enquadrando-se, em seus processos construtivos, características e aplicações sustentáveis, a fim de atender ao interesse dessa demanda. A edificação, ora analisada, traça um diferencial de mercado, por ter implantado equipamentos, para diminuir os impactos ambientais, preocupando-se com a sua manutenção, distribuindo-se cartilhas de orientação para os moradores e, explicando sobre a necessidade de conscientização da importância da manutenção e permanência de suas características originais.

Introdução 

Nos últimos anos, os assuntos ambientais envolveram os negócios e, manifestaram a capacidade de recriar valores para os clientes, acionistas e a outras partes interessadas. As forças da globalização induziram as empresas a incorporarem a dimensão socioambiental, na gestão. A ideia de sustentabilidade, ou desenvolvimento sustentável, originou-se, em parte, da preocupação ambiental, que acabou por envolver as dimensões econômicas e sociais. A sustentabilidade ambiental é vista em um contexto amplo em diferentes áreas de projetos.

Vicent (1995) afirma que, “O movimento ecológico desenvolveu-se na esfera pública dos anos 1970” e, o conceito de ECOLOGIA, bem como o seu termo foi criado pelo cientista Ernest Haeckel, em 1866, no surgimento do neologismo.

A edificação de moradias e o desenvolvimento industrial, no planeta, ocorreram de forma acelerada e, provocaram consideráveis impactos ambientais, tais como o desmatamento; o corte de madeiras selecionadas para construção; as queimadas; a extração de minérios destinada para a fabricação de produtos voltados para construção; os resíduos sólidos de construção; e, a demolição, em áreas urbanas, desprovidos da devida preocupação com os conflitos decorrentes da exploração, do uso indiscriminado e, do ineficaz destino dos materiais.

As comunidades internacionais ligadas aos movimentos de sustentabilidade ambiental do planeta cobram da construção civil, transformações, nos seus processos construtivos, exigindo-se padronizações, de forma a se obedecer às normas ambientais, em toda a trajetória do projeto e a sua execução, buscando reconhecimento, por meio da certificação e dos selos de construção sustentável.

Autores: Maria Jorgiana Ferreira Dantas e Francisco Charles Pinheiro Maia.

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