saneamento basico

Uso de sistemas descentralizados comparados a sistemas centralizados para tratamento de esgoto

A desigualdade no acesso a saneamento básico no Brasil é uma realidade que perdura há vários anos. Diversas regiões rurais e periurbanas utilizam sistemas de tratamento descentralizado, como fossas sépticas e filtros anaeróbios, ou nem fazem o uso de sistemas de tratamento.

Apresentam-se nesse estudo os sistemas descentralizados utilizados no Brasil e no mundo. Bem como se analisou as vantagens e desvantagens de utilização deles dependendo da situação. Dessa forma foi possível ter uma visão de que é necessário a combinação de sistemas centralizados e descentralizados. A fim de se obter maior igualdade no acesso ao saneamento básico.

Quanto ao uso de sistemas descentralizados comparados a sistemas centralizados para tratamento de esgoto:

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2010, o saneamento básico é um direito de todo o ser humano. Porém, atualmente, muitas pessoas ainda sofrem com a sua falta. De acordo com relatório da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 2,2 bilhões de pessoas não têm acesso à água tratada e 4,2 bilhões não
têm serviço de saneamento adequado (UNICEF, 2019).

No Brasil, apenas 25 milhões de pessoas têm acesso à água tratada nas zonas rurais e cerca de 2,3 milhões usam fontes de água não segura (UNICEF, 2020). Os números de saneamento são ainda piores, com mais de 100 milhões de pessoas sem acesso ao saneamento básico e somente 49,1% do esgoto gerado sendo tratado (SNIS, 2021). A figura 1 mostra a desigualdade no acesso ao saneamento no Brasil.

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Autor: Matsumoto, Ana Carolina Lanfredi

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