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BRK ETE Lontra

BRK investirá R$ 2,6 bi para universalização em Alagoas em até oito anos

BRK Investimento em Alagoas

A chegada da BRK em Alagoas representa uma das principais mudanças no setor de infraestrutura do estado.

Vencedora do leilão para a concessão de serviços de saneamento nos 13 municípios da Região Metropolitana de Maceió pelos próximos 35 anos, a empresa investirá R$ 2,6 bilhões para a universalização do acesso à água encanada e ao esgotamento sanitário em seis e oito anos, respectivamente.

Investimento no Saneamento em Alagoas

Com um extenso trabalho operacional iniciado ainda em julho de 2021, quando assumiu a operação, a BRK intensificou as ações de contingência, com equipes técnicas em campo, 24 horas por dia, para atender a uma demanda reprimida, e direcionou investimentos para a recuperação dos sistemas e modernização das estruturas existentes.

Por meio de tecnologias e equipamentos de ponta, como instrumentos de controle de perdas de água, softwares que simulam soluções operacionais de abastecimento (modelagens), telemetria e um sistema de monitoramento de dados que permite acompanhar, em tempo real, o funcionamento de mais de 400 unidades operacionais de água e esgoto, a empresa desenvolveu projetos estruturantes de acordo com as especificidades de cada município.

Sistemas de Água e Esgoto

Em menos de dois anos de atuação, os investimentos da BRK nos sistemas de água e esgoto da região já superam R$ 300 milhões, uma média de meio milhão por dia.

Além da recuperação e modernização da infraestrutura que já existia antes da concessão, a empresa conta com obras de universalização de esgotamento sanitário nos municípios de Atalaia, Barra de São Miguel e Marechal Deodoro, que seguem em ritmo acelerado.

Os demais municípios da área de concessão da BRK em Alagoas são: Barra de Santo Antônio, Coqueiro Seco, Maceió, Messias, Murici, Paripueira, Pilar, Rio Largo, Satuba e Santa Luzia do Norte. Ao todo, a companhia já gerou mais de 2,8 mil empregos no estado, considerando funcionários diretos e terceirizados.

13 NOVAS ETAS E 15 ETES

Ao todo, a empresa vai investir na construção de 13 novas Estações de Tratamento de Água (ETAs) e reformar outras seis até 2027, para aumentar a produção de água tratada, atender o crescimento demográfico das cidades e garantir a regularidade do abastecimento para 1,4 milhão de pessoas. Além disso, serão implantados mais 573 km de rede de distribuição para levar a água tratada até às torneiras.

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“Teremos ETAs construídas em municípios que não têm estação de tratamento, como é o caso de Messias, que não produz água em quantidade suficiente para atender a população e Rio Largo, que possui uma infraestrutura ainda limitada, a exemplo de Atalaia, entre outros. Com isso, teremos ganhos consideráveis que refletirão, a longo prazo, nos diversos indicadores sociais, principalmente relacionados à saúde e qualidade de vida da população”, destaca Herbert Dantas, diretor presidente da BRK em Alagoas.

Já no sistema de esgotamento sanitário, serão construídas 15 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), além da reforma de duas, incluindo o Emissário Submarino de Maceió, que já foi iniciada. O projeto para a universalização do acesso à coleta e tratamento de esgoto conta, ainda, com a implantação de mais 1.129 km de redes e beneficiará, no total, 1,2 milhão de pessoas até 2037.

OBRAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO EM CURSO

O município não conta com infraestrutura de esgotamento sanitário. A meta contratual da BRK é implantar o sistema e universalizar os serviços de esgoto na cidade nos primeiros oito anos de concessão. Para que isso seja possível, serão necessárias as seguintes etapas: – Implantação de 74 km de redes coletoras de esgoto; – Construção de dez estações elevatórias de esgoto (EEEs); – Implantação de três estações de tratamento de esgoto (ETEs). Os serviços foram iniciados em dezembro de 2022 e a expectativa é de que sejam concluídos até dezembro de 2024. A obra de universalização terá um pico de 330 funcionários trabalhando em oito frentes simultâneas, o que exige extensa logística para que o impacto no dia a dia da população seja minimizado.

O balneário, que tinha apenas 45,6% de sistema de coleta e tratamento inoperante, contará com 90% da população atendida com os serviços de esgotamento sanitário até dezembro de 2024 (índice considerado para a universalização). As obras, iniciadas em agosto de 2022, tiveram um pico de 200 funcionários, trabalhando em cinco frentes simultâneas. Principalmente durante o período de verão, foi necessário um planejamento conjunto entre BRK e Prefeitura Municipal, de forma a não comprometer a dinâmica da cidade neste período, quando a população aumenta cerca de quatro vezes devido ao fluxo de turistas e ao mesmo tempo permitir a continuidade das obras.

Por ser tratar de uma cidade à beira-mar, há uma dificuldade na execução das redes devido à presença de lençol freático na escavação das valas para assentamento da tubulação, o que prejudica a produtividade e é sempre um ponto de atenção para as equipes, que precisam contar com o apoio de empresa especializada nesse tipo de serviço, com equipamentos específicos que permitem rebaixar o lençol de forma localizada e permitir que o serviço seja executado.

A presença do lençol freático na altura das tubulações de esgoto também traz a preocupação da infiltração dessa água nos poços de visita da rede esgoto, o que poderia comprometer o adequado tratamento na ETE. Pensando nisso, a BRK, em conjunto com a empreiteira contratada, vem adotando a utilização de poços de visita em concreto sem emendas, que são concretados já na altura necessária em uma central de pré-moldados, no canteiro de obras.

Obras SES Barra de São Miguel

Projetista: Passarelli/Conen; construtora: Passarelli; Marechal Deodoro Também reconhecido como um dos principais destinos turísticos de Alagoas, Marechal Deodoro, conta com apenas cerca de 23% de cobertura de esgotamento sanitário. A meta da BRK é implantar a infraestrutura necessária e universalizar o serviço no município nos primeiros seis anos de concessão. Para que isso seja possível, serão necessárias as seguintes etapas: – Implantação de 139 km de redes coletoras de esgoto; – Construção de 29 ETEs; – Implantação de duas ETEs.

Iniciadas em janeiro de 2023, as obras devem ser concluídas até junho de 2025, atingindo cerca de 400 funcionários em 12 frentes simultâneas. Com a ampliação do sistema, a BRK estima o tratamento de um volume de esgotos quatro vezes maior do que o atual. As obras contam com o acompanhamento de arqueólogos em campo para a identificação e resgate de eventuais vestígios de ocupações antigas e sítios arqueológicos, a fim de preservar o patrimônio cultural e histórico de Marechal Deodoro, cidade tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 2009.

Esse trabalho conta com o apoio do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL). Assim como em Barra de São Miguel, há a dificuldade na execução das redes devido à presença de lençol freático na escavação das valas para assentamento da tubulação, fazendo com que as equipes precisem mobilizar empresa especializada para rebaixar o lençol de forma localizada e permitir que o serviço seja executado. Obras SES Marechal Deodoro – projetista: Passarelli/Conen; construtora: Passarelli. ETE Barra de São Miguel UASB + Filtro Anaeróbio e Decantação Secundária ETE Massagueira (Marechal Deodoro) Lodos Ativados Aeração Prolongada + Tratamento terciário ETE Sumaúma (Marechal Deodoro) UASB + Filtro Anaeróbio e Decantação Secundária ETE Sede (Atalaia) Lodos Ativados Aeração Prolongada (nova tecnologia) As ETEs Barra de São Miguel e Sumaúma estão semi-implantadas.

A BRK fará reforma e adequação para comissionamento das unidades para atender aos padrões de tratamento. Para a ETE Massagueira, como o corpo receptor será na Lagoa Manguaba, pertencente ao Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba, a ETE contará com tratamento terciário, incluindo a remoção de fósforo exigida pela ANA. Em Atalaia, para a ETE Sede será implantada uma nova tecnologia no processo de aeração, aumentando a eficiência e reduzindo custos energéticos. As demais ETEs (Porangaba e Ouricuri) estão em estudo para uso de soluções compactas ou lagoas.

Fonte: Revista OE.

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