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Eletronuclear apresenta ações pós-Fukushima

A Eletronuclear apresentou na última semana as ações pós-Fukushima que estão sendo implementadas na Central Nuclear de Angra dos Reis. A estatal já investiu R$50 milhões na área de segurança, desde 2011, e outros R$ 200 milhões serão aplicados nos próximos anos.

Desde o acidente no Japão, em 2011, a empresa tem colocado perante audiência pública na Câmara dos Deputados da cidade o andamento das medidas de segurança do Plano de Resposta a Fukushima, seguindo a proposta do vereador José Antônio (PCdoB).

Paulo Carneiro, coordenardor do plano de resposta, fez um balanço das ações já realizadas e pontuou a situação daquelas que estão em andamento e sendo projetadas a curto e longo prazo. A empresa ressaltou que, apesar de não haver risco de impactos sobre os prédios de segurança das usinas, uma das conclusões dos estudos aponta para a ampliação das margens de segurança junto às encostas a fim de prevenir deslizamentos. Isso num horizonte de dois anos.

Estão sendo instalados equipamentos móveis (bombas e compressores) para ampliar o bombeamento de água em caso de necessidade de resfriar o reator, assim como geradores a diesel móveis. “Promovemos a reavaliação da segurança de nossas usinas à luz da experiência de Fukushima. Vale lembrar que a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) adicionou novos requisitos à política de segurança, que estamos cumprindo”, disse Carneiro.

O diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente, Leonam dos Santos Guimarães, também participou da audiência e registrou: ”Em 2011, 38 usinas estavam em construção, hoje são 69, dada a importância da geração de energia nuclear. Tiramos várias lições do episódio ocorrido no Japão e estamos incorporando às nossas políticas de segurança”.

Participaram também da audiência a vereadora Lia (PT), membros da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Angra dos Reis e Paraty, da Cnen, do Ibama, o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron) e a diretoria do Sindicato da Construção Civil da Costa Verde.

Fonte: Jornal da Energia
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