Considerado maior complexo de PE opera em Caetés, Pedra e Paranatama. Cerca de 300 mil t de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas por ano.
Pernambuco passa a gerar 181.9 MW de energia limpa e renovável a partir da inauguração do considerado maior complexo eólico do estado, nesta terça-feira (29), no Agreste do estado. Com o início da operação, cerca de 300 mil toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas anualmente. A carga é suficiente para abastecer 350 mil unidades habitacionais, de acordo com a assessoria de imprensa da Casa dos Ventos – responsável pela operação.
Uma média de 3.500 produtores rurais da região foram beneficiados com o arrendamento de terras para a construção do empreendimento, também segundo a assessoria. Cada família recebe uma quantia mensal calculada a partir da energia gerada. Com isso, “mais de R$ 2 milhões serão pagos anualmente aos moradores locais”, adianta o departamento de Comunicação.
Geração de Empregos
O complexo formado por sete parques do tipo – nos municípios de Caetés, Pedra e Paranatama – conta com 107 aerogeradores e foi responsável pela geração de aproximadamente 1.000 empregos diretos e 2.000 indiretos durante a construção, destaca a assessoria.
Conglomerado de parques
O projeto visa à formação de um conglomerado de parques eólicos, com a construção de outros dois complexos: um deles com oito equipamentos – nos municípios de Caetés, Pedra, Venturosa e Capoeiras – e capacidade para geração de 216.1 MW e outro – em Araripina, no Sertão – formado por cinco parques e potencial para produzir 142 MW. Os complexos erguidos no Agreste farão da região “um dos maiores polos de geração de energia eólica do país”, de acordo com a assessoria.
A “qualidade dos ventos” na região e a “logística favorável para a cadeia de fornecedores” contribuiu para a escolha da área para o investimento, orçado em R$ 864 milhões. Pernambuco passa a contar com 26 parques em funcionamento, num total de 288,6 MW, de acordo com a assessoria de imprensa do governo do Estado.