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Águas investe R$ 636 milhões para implantar 2 mil km de rede coletora

Com investimento de R$ 636 milhões em obras de implantação de dois mil quilômetros de rede coletora, Campo Grande está a caminho de se tornar uma das primeiras do Brasil a disponibilizar acesso aos serviços de esgoto a 100% da população. Neste mês, a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou os benefícios do saneamento e destacou que, a cada R$ 1 investido, economiza-se R$ 4 em gastos com saúde.

Na Capital, com o programa Sanear Morena, a Águas Guariroba, responsável pelos serviços de água e esgoto, investiu R$ 255 milhões que fizeram o índice de cobertura da rede de esgoto na cidade sair de 29%, em 2005, para os atuais 73%. Com a expansão do serviço, até 2025, mais 240 mil pessoas de 418 bairros serão beneficiadas.

Em 2009, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) registrou queda de 34% do índice de doenças relacionadas à falta de saneamento básico adequado, são quase 20 mil casos a menos, comparando com 2005.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), agência ligada à ONU, o acesso a fontes confiáveis de água e melhores condições de saneamento, que incluem coleta, afastamento e tratamento do esgoto, são fatores que se tornam a chave para a luta contra doenças como cólera, diarreia, disenteria, entre outras classificadas como infectocontagiosas.

O levantamento da ONU mostra que, desde os anos 1990, cerca de 64% da população mundial ganhou acesso a melhores instalações de saneamento. Aproximadamente um terço das pessoas no mundo, agora, também conta com acesso a água própria para o consumo humano, quase 2,3 bilhões em pouco mais de 20 anos.

Mesmo com os avanços verificados pelo estudo, divulgado no dia 8, ainda há um déficit de 1 bilhão de pessoas sem saneamento básico. Somente no Brasil, aproximadamente 7 milhões de pessoas não têm sequer acesso a um banheiro, conforme estima o Plansab (Plano Nacional de Saneamento Básico), do Ministério das Cidades. Além disso, 51,7% da população brasileira, não possui rede coletora de esgoto, apontam os números do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) de 2012.

Fonte e Agradecimentos: Campo grande News
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