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Brasil sobe para a 6ª posição no ranking dos destinos mais atrativos para investimentos estrangeiros

Apesar da queda de 2,3% no ingresso de Investimentos Estrangeiro Direto (IED) no Brasil no país no ano passado, o país subiu da 7ª para a 6ª posição no ranking dos destinos mais atrativos para investimentos produtivos, segundo relatório da agência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) divulgado nesta quarta-feira (24).

As entradas de IED no Brasil somaram US$ 62 bilhões ano passado ante US$ 64 bilhões em 2013. Os investimentos no setor primário caíram 58%, o que foi compensado pelo crescimento na manufatura (5%) e nos serviços (18%).

O fluxo de IED é considerado por muitos economistas o ‘investimento bom’, já que esse dinheiro vem do exterior para a construção de fábricas, infraestrutura, empréstimos internos feitos por multinacionais e fusões e aquisições de empresas.

O Brasil chegou a ocupar o 4º lugar em 2012, com um volume total de US$ 65,3 bilhões. A melhora de posição em 2014 foi favorecida pela perda de espaço de outros países como Rússia, que despencou do 5ª para a 16ª posição.
No mundo, a queda foi bem mais acentuada no ano passado. Segundo o relatório, os investimentos diretos despencaram 16,3% em 2014, para US$ 1,23 trilhão.

O Brasil elevou a sua participação no total de fluxo de investimentos diretos de 4,6% para 5,1%.
Para 2015, a Unctad prevê um crescimento de 11% no volume de IED no mundo, mas com reconcentração dos recursos nos países desenvolvidos.

Região vive período ‘sombrio’

A América Latina entrou em um período “sombrio” de investimentos estrangeiros diretos, com uma marcada redução nos fluxos das indústrias extrativistas, aponta a Unctad.
A progressão constante dos investimentos entre 2010 e 2013 na América do Sul, na América Central e no Caribe sofreu uma redução de 14% no ano passado.

O secretário-geral da Unctad, Mukhisa Kituyi, destacou em entrevista coletiva em Genebra que há várias razões que explicam esse comportamento dos investimentos estrangeiros, como a diminuição de 72% nas fusões e aquisições além das fronteiras na América Central e no Caribe.

Outra razão essencial para esta diminuição dos investimentos foi a queda nos preços das matérias-primas, o que reduziu a atração das atividades extrativistas na América do Sul. No conjunto de países sul-americanos, os investimentos diminuíram 4% pelo segundo ano consecutivo e totalizaram US$ 121 bilhões em 2014.

Todos os grandes receptores de investimentos estrangeiros diretos, com a exceção do Chile, registraram crescimento negativo.

O México foi o terceiro maior receptor de investimentos estrangeiros diretos na região, apesar de as entradas terem se reduzido quase à metade (US$ 23 bilhões).

 

 

Fonte: Globo

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