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Odebrecht cria empresa para concentrar as atividades de engenharia e construção fora do Brasil

A Odebrecht criou uma nova empresa para concentrar as atividades de engenharia e construção fora do Brasil, a Odebrecht Global. Segundo Adriana Meirelles, diretora financeira da companhia, a nova empresa terá “um balanço mais leve” para participar de licitações no exterior.

Com a mudança, aprovada em 31 de março, toda a área de construção e engenharia ficará dentro da holding Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), subsidiária direta da Odebrecht S.A. A construtora Norberto Odebrecht (CNO), que antes dazia esse papel, agora concentra apenas as atividades da holding no Brasil. Os projetos fora do país ficaram com a Odebrecht Global.

A área de construção da companhia é investigada pela Lava-Jato, por supostas irregularidades em contratos com a Petrobras. Questionada se a reestruturação teve como motivo o isolamento dos contratos investigados na Lava-Jato dentro do CNO, Adriana negou, afirmando que a mudança tem a intenção de facilitar a participação da Odebrecht Global em licitações no exterior.

“Essa racionalização que fizemos não tem impacto nenhum no escopo da Lava-Jato. O escopo da Lava-Jato está [concentrado] no negócio de engenharia e construçção [da companhia], independentemente de onde seja o ativo, o projeto. Então, todo o negócio de engenharia e construção é impactado pelas investigações, independentemente de ser CNO ou Odebrecht Global”, afirmou, em entrevista ao Valor.

Segundo a diretora, a estrutura da dívida da companhia também não sofreu alterações. ” Quando fizemos a mudança societária, demos como garantidora a Odebrecht Engenharia e Construção”, explicou Adriana. Com isso, tanto a holding como as subsidiárias – CNo e Global – são garantidoras das dúvidas da mesma forma.

A Odebrecht Global tem os requisitos técnicos necessários para participar de licitações, mas deve se adaptar agora às exigências de outras países. Segundo Adriana, a mudança nada tem a ver com a Operação Lava-Jato, mas é uma necessidade resultante do crescimento da participação internacional da companhia. ” A pessoa jurídica constituída vai dar mais competitividade para podermos acessar projetos de fora”, afirmou.

Outra consequência para essa empresa é que ela vai ter um balanço “mais leve”. “Não tem a ver com a Lava-Jato, mas com licitação mesmo, risco de liquidez corrente, alavancagem”, afirmou.

Outra consequência para essa empresa é que ela vai ter um balanço “mais leve”. “Não tem a ver com a Lava-Jato, mas com licitação mesmo, risco de liquidez corrente, alavancagem”, afirmou.

” Não vamos acompanhar as empresas de forma segregada. As agências de rating também continuarão olhando as duas empresas juntas. Futuras emissões de dívida serão feitas de forma consolidada, não vamos fazer a emissão separada, sempre no consolidado”, disse Adriana. E que não há expectativa ou necessidade de nova emissão.

 

 

 

Fonte: Valor Econômico

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