Em Pompéia o sistema de abastecimento de água e o serviço de coleta e tratamento de esgoto são executados pelo SAAE, uma autarquia municipal, cujos recursos são escassos, não permitindo grandes investimentos.
Diante da atual situação de mudança climática, que vem afetando a capital paulista e muitas cidades do interior, o chefe do Executivo pompeense apresentou um projeto em Brasília que busca reduzir ao máximo a possibilidade de faltar água na torneira dos pompeenses.
Por isso, foi assinado o convênio no último dia 6, no Palácio do Planalto, em Brasília, Distrito Federal, com a presença da presidente Dilma Rousseff, do ministro das Cidades, Gilberto Guimarães Occhi; do presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Antonio Henrique de Carvalho Pires; e o diretor da Funasa/SP, Raze Revek.
O prefeito de Pompéia destacou o investimento como muito importante, devendo garantir o abastecimento de água naquela cidade por pelo menos 20 anos. “Precisamos investir no saneamento básico da cidade, e nos prepararmos para as respostas que a natureza nos dará frente aos estragos causados. Não sabemos se a resposta será boa ou ruim, porém devemos estar preparados. Com essa ajuda do governo federal, com certeza estaremos fazendo o melhor”.
Outro detalhe muito importante do projeto é a setorização dos poços para evitar a perda de água. Oscar explicou que todas as cidades apresentam média de 30% a 35% de perda de água, mas que é possível baixar isso, se houver um controle mais rígido. E existem dispositivos que permitem isso. “Quando detectarmos que determinado setor está tendo perda maior, é porque algum problema está ocorrendo, devendo ser sanado de imediato”.