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Pandemia intensifica problema do descarte de plásticos

Entrega de alimentos em casa e uso de máscaras estão entre os motivos

A pandemia da covid-19 intensificou um problema que vem se acumulando há, pelo menos, mais de 70 anos, que é a produção e o descarte de plásticos. O relatório Atlas do Plástico, publicado pela Fundação alemã Heinrich Böll, chama a atenção para o aumento do consumo de plásticos na pandemia, seja por conta das entregas de alimentos em casa, que cresceram com o isolamento social, seja pelo consumo de máscaras descartáveis.

Segundo a ABRELPE, a associação brasileira de empresas de limpeza pública e resíduos especiais, houve um aumento de 25% a 30% na coleta de materiais recicláveis durante a pandemia. O problema é que, no Brasil, se recicla apenas 1% dos 11 milhões de toneladas de plásticos produzidos por ano. Para efeito de comparação, esse índice chega a 97% no caso das latas de alumínio.

O atlas do plástico destaca ainda que o Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, o que representa 13% do total dos resíduos sólidos produzidos anualmente pelo país, segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana.


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Poluição Marinha

A cientista marinha Lara Iwanicki, da ONG Oceana, que trabalha no combate à poluição marinha, destaca que 325 mil toneladas de plástico chegam ao mar todos os anos, trazendo graves consequências para todo o meio ambiente. Para a ativista, é preciso reduzir a quantidade de plástico colocada no mercado.

O Atlas do Plástico ressalta que o consumo de embalagens descartáveis ganhou força a partir de 1950 com a descoberta de um resíduo da indústria petroquímica que poderia ser usado para fazer PVC. De 1950 a 2017, a humanidade produziu mais de 9 bilhões de toneladas de plástico. Isso representa mais de uma tonelada para cada pessoa hoje viva no planeta.

Fonte: Agência Brasil.

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