Em Petrópolis (RJ) o saneamento atinge 80% da população da cidade e uma das estações funciona bem embaixo de um belo jardim.
Uma tecnologia simples e barata está trazendo benefícios para os agricultores do Rio de Janeiro. Além da melhora na qualidade de vida, a instalação de fossas sépticas ajuda a preservar o meio ambiente.
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A Região Serrana do Rio de Janeiro é um lugar de paisagem exuberante, água à vontade e que guarda boa parte da história imperial do nosso país.
Petrópolis tem hoje um dos mais altos índices de tratamento de esgoto do Brasil. O saneamento atinge 80% da população da cidade e uma das estações funciona bem embaixo de um belo jardim.
“O tratamento aqui é um tratamento totalmente biológico, são as bactérias presentes na composição do próprio esgoto que fazem esse tratamento. A qualidade é ambiental, a água não tem qualidade potável. A estação de tratamento é de esgoto, então a qualidade é para entregar ao meu maior cliente, que é o Rio Piabanha”, explica Edson Soares, engenheiro químico, coordenador de operação de esgoto da Águas do Imperador.
Para ser agradável a todos, a concessionária Águas do Imperador, em parceria com a Prefeitura de Petrópolis e a Emater, vem levando esse tipo de tratamento de esgoto também para o campo.
No bairro rural do Bonfim, Marco Antônio Coelho, presidente da associação dos Produtores diz que, até agora, 27 famílias da comunidade receberam a fossa séptica para todo o mundo.
Cada fossa séptica, desse modelo adotado em Petrópolis, sai por volta de R$ 600 só de material, que é custeado pela prefeitura e pela Águas do Imperador. Em contrapartida, o produtor se responsabiliza pela instalação e pelos itens de acabamento.
Fonte: G1
Foto: Reprodução / G1