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A energia solar e a falta de financiamento para incentivar o setor

Novas tecnologias que permitem o uso de placas fotovoltaicas para a produção de elétrica, mas não é economicamente viável à população

A energia solar não é uma novidade, pois desde a década de 1980, escolas públicas do Estado de Dakota do Sul nos Estados Unidos já distribuíam kits educacionais para ensinar como fazer a placa e ligar equipamentos a ela. De lá para cá houve muitas modificações nos materiais com a introdução das nanotecnologias, a eficiência de aproveitamento energético para a geração de energia térmica e elétrica, sendo essa última usada inclusive para geração e venda no “grid”, ou seja, a venda do excesso de energia para o sistema da rede elétrica controlada pela ANEEL.

Energia Pura projeta e executa instalações
Segundo o Engenheiro Leonardo Uchoa, consultor da Energia Pura Empreendimentos (www.energiapura.com), que atua no setor a 23 anos, para garantir o fornecimento de 300kWh/mês são necessários nove painéis solares, ocupando 15 m2 de área no telhado, cujo valor instalado é inferior a R$28.000,00. A garantia dos equipamentos é de 25 anos e eles se pagam em 11 anos, considerando a tarifa de energia da CPFL em outubro de 2015, ressaltando que para valores maiores do que essa demanda, o custo da energia aumenta devido ao preço crescente da tarifa e ao uso das bandeiras vermelhas como penalidade. Claro que se a produção for superior ao consumo, haverá uma redução substancial no prazo para recuperação do investimento, sem falar que diminui as chances de faltar luz em outros possíveis apagões.

Linha de financiamento barato poderia acelerar o crescimento
A energia solar ainda é muito insipiente no que tange a incentivos de uso. O Governo Federal poderia liberar uma linha de financiamento para instalação de painéis fotovoltaicos com ligação para o grid nas mesmas condições do financiamento imobiliário para um prazo de 15 anos, considerando que existem os programas Minha Casa Minha Vida e os PACs que visam melhorar o desenvolvimento do país e promover o crescimento econômico. Além disso, o volume de financiamento poderia dar prioridade ao interior e cidades menores de 500,000 habitantes, onde o custo de transmissão e distribuição se torna ainda mais caro devido ao custo de capilarização do sistema. Outra situação seria a implantação de tais sistemas em escolas e hospitais, visando diminuir o custo com a conta de energia elétrica e aumento da segurança dos equipamentos que podem queimar com a variação de energia.

Paises desenvolvidos já usam mais de 30% dessa energia
No mundo, segundo relato da EPIA, órgão europeu que congrega a indústria fotovoltaica, havia mais de 102 Gigawatts instalado no mundo em 2012. A Alemanha, China, Itália e Estados Unidos são os maiores investidores nesse tipo de geração de energia, nenhum deles possui a disponibilidade solar que o Brasil possui, indicando que há um potencial de geração no país. Só para ter uma idéia de referencia, a produção da Alemanha de 32GW chega a um terço da produção da hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo. Outro fator importante é que quanto mais próximo da linha do Equador, maior a uniformidade da geração, o que deve vir a favorecer os estados do Nordeste, mais carentes. Não seria um bom uso para o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador)?

Fonte:Blasting News
Foto: Google

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