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ABC retoma discussão com o Governo do Estado sobre resíduos sólidos

Uma das demandas que motivou a criação do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, a destinação dos resíduos sólidos urbanos na região integrou a pauta da assembleia mensal dos prefeitos.

A reunião contou com apresentação sobre ações de regionalização e novas tecnologias desenvolvidas pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente para essa área.

José Valverde, assessor de Resíduos Sólidos da secretaria, afirmou que o Grande ABC está bem posicionado quanto à elaboração de diretrizes sobre o assunto e citou o Plano Regional de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos do Grande ABC, elaborado pelo Consórcio ABC em 2016.

O encontro também marcou o início do diálogo entre a entidade regional e o Governo do Estado para discussões técnicas sobre gestão e destinação dos resíduos sólidos nas sete cidades, conforme ressaltou o presidente do Consórcio ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra.

Destinação dos resíduos sólidos

“Queremos trazer para nossa região um projeto piloto com novas tecnologias do programa da secretaria estadual. O GT Resíduos Sólidos, juntamente com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, vai verificar as tecnologias mais atuais que estão disponíveis para destinação de resíduos sólidos”, afirmou Paulo Serra.

O presidente do colegiado de prefeitos ressaltou que a discussão precisava ser restabelecida de forma prática. Além disso, avaliou que esta é uma contribuição importante da entidade para uma questão que precisa ser trabalhada a médio e longo prazo.

Para o vice-presidente do Consórcio ABC e prefeito de Ribeirão Pires, Adler Teixeira-Kiko, o governo estadual mostrou disposição em ajudar os municípios que se organizam em consórcios para uma solução definitiva para a destinação do lixo.

“Precisamos de uma solução regional para a questão dos resíduos sólidos. Não há outra alternativa. Por isso, o Consórcio mostrou proatividade em abrir esse processo de diálogo”, afirmou o prefeito Kiko.

Paulo Serra também defendeu que a discussão deve ser regionalizada. “Dentro dos critérios para se formatar o modelo novo é fundamental que existam os consórcios. Se conseguirmos um projeto regional sobre resíduos sólidos, ele será pioneiro”, destacou o presidente do Consórcio ABC.

Fonte: ABC do ABC

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