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Aterro América Latina Energia Limpa

Maior aterro da América Latina transforma lixo em energia limpa e ajuda a neutralizar emissões do evento pré-COP30 em SP

Aterro América Latina Energia Limpa

Os resíduos depositados no Aterro Sanitário de Caieiras, considerado o maior da América Latina e localizado na Grande São Paulo, estão se transformando em um ativo climático.

Os créditos de carbono gerados na unidade são utilizados para neutralizar as emissões do Summit Agenda SP+Verde, evento pré-COP30 que acontece até dia 5 no Parque Villa-Lobos, na capital paulista.

Promovido pelo Governo do Estado de São Paulo. Em parceria com a Prefeitura e a Universidade de São Paulo (USP), o encontro internacional coloca a descarbonização no centro das discussões sobre sustentabilidade.

A expectativa é reunir cerca de 5 mil pessoas por dia, entre representantes de governos, academia, investidores e sociedade civil.

O cálculo das emissões do evento considera o deslocamento dos participantes, o consumo de energia e a geração de resíduos. Totens interativos permitem ao público calcular gratuitamente sua própria pegada de carbono.

Aterro América Latina Energia Limpa

Na compensação, o Aterro de Caieiras, administrado pelo Grupo Solví. Captura o biogás produzido pela decomposição do lixo orgânico.

“No aterro, o gás é capturado por meio de sistemas de engenharia e segue dois caminhos: pode ser queimado, transformando-se em CO₂ e água, ou purificado e usado para gerar energia elétrica. Assim, produzimos créditos de carbono ao substituir fontes fósseis”, explica Luciana Gutierres, superintendente Técnica e de Sustentabilidade da Solví.

Atualmente, a Solví opera 11 termoelétricas movidas a biogás em cinco estados e já gerou mais de 28 milhões de créditos de carbono, compensando as emissões de 21 eventos no Brasil. Durante o Summit. A empresa também realiza uma ação de reciclagem monitorada com o uso do Reciclômetro, que mede o impacto positivo da destinação correta dos resíduos.

“Cada tonelada de dióxido de carbono que deixamos de emitir representa um passo concreto na transição climática. O futuro depende de soluções integradas entre governos, empresas e sociedade”, conclui Luciana.

Fonte: R7.

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