O volume de lixo eletrônico coletado em Jundiaí caiu 43,4% no ano passado, na comparação com 2016. Segundo o diretor de Limpeza Pública da cidade, Marcio Alberto Moraes, em 2017 foi recolhida 1,3 tonelada, contra 2,3 nos 12 meses anteriores. “Os dados foram quantificados pelo Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol). A redução pode ser explicada pelo período de transição tecnológica, ocasionando maior durabilidade dos produtos e a consequente redução do descarte de eletroeletrônicos, baterias e outros itens”, justifica.
O diretor de Limpeza Pública destaca que os produtos químicos são coletados por empresas de logística reversa ou por seus próprios fornecedores. “Tintas, óleos, baterias e pilhas fazem parte deste grupo e as próprias empresas fornecedoras são responsáveis pela coleta e a correta destinação do material”. As lâmpadas fluorescentes também são coletadas e tratadas por empresas de logística reversa. “Através de um processo de descontaminação, o gás é retirado e o vidro é encaminhado para empresas recicladoras, encerrando o ciclo, gerando novos produtos que serão comercializados”, revela.
ECOPONTOS
Jundiaí possui quatro Ecopontos – locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho, grandes objetos (móveis, restos de poda de árvore) e resíduos recicláveis: no Jardim do Lago – rua Pedro de Oliveira, s/nº; no Jardim Tarumã – rua Rio de Janeiro, s/nº; no Morada das Vinhas – Parque Ecológico José Roberto Mota Barroca – rua Uva Niagara, 376; e Varjão – Estrada Municipal do Varjão, s/nº (em frente à escola Cleo Nogueira).
‘GANHA-PÃO’
A destinação correta do lixo eletrônico virou o “ganha-pão” do empresário Samuel Elder de Oliveira. “Atendemos empresas e pessoas físicas, recolhendo TVs, microondas, computadores, impressoras, etc. Após a triagem dos itens, identificamos se o material tem ou não vida útil, gerando a reciclagem do plástico, metal e placa eletrônica, e se pode ser reutilizado”, diz.
Fonte: Jornal de Jundiaí