saneamento basico

Sistema turbina eficiência energética em Araras

A Usina São João, localizada em Araras, no interior de São Paulo, produz anualmente cerca de 250 mil toneladas de açúcar cristal e 100 milhões de litros de etanol. A partir da safra 2015/2016, vai oferecer algo mais: 120 MW de energia elétrica. A geração de energia pela indústria sucroalcooleira, utilizando o bagaço de cana como combustível, já é uma tendência estabelecida, mas o projeto da Usina São João se distingue pela inovação: unifica os dois sistemas mais utilizados na produção e cogeração de energia – a ultrafiltração e a osmose reversa para tratamento da água usada no processo – graças à tecnologia Propak, criada pela GE. Além de tornar os processos mais confiáveis e eficientes, o Propak proporciona uma redução de até 35% no espaço necessário para sua instalação, o que diminui substancialmente a necessidade de construção civil.

Os novos modelos de turbinas e caldeiras a vapor exigem altos níveis de pureza de água, o que torna inadequados os sistemas antigos para seu tratamento. Por isso, usinas como a São João e a Usina Alto Alegre, no Paraná, que também adotou a tecnologia, passam por um processo de modernização com a troca de caldeiras. A instalação do Propak para o tratamento da água para caldeiras permite ganhos em eficiência energética e diminui a demanda por manutenções em todo o sistema, reduzindo seus custos operacionais para tratamento de água.

Outra novidade do Propak é o acompanhamento remoto: operando de forma totalmente automatizada, o processo é monitorado por engenheiros da GE, por meio da plataforma InSight, que envia informações do sistema em operação na usina para a Central de Controle da GE nos Estados Unidos. O InSight foi criado para auxiliar as indústrias a identificar problemas de operação e garantir a qualidade de seus processos. E com uma vantagem adicional: requer apenas um operador na planta de instalação do equipamento e somente em momentos específicos, como o de realização de manutenções.

Mercado em alta

A perspectiva de alta do preço da energia comercializada no mercado livre brasileiro impulsionou a expansão da capacidade instalada do insumo produzido a partir do bagaço de cana (biomassa) em 21% no ano passado. De acordo com pesquisa da consultoria Safira Energia, em 2012, a capacidade instalada de produção de energia de biomassa era de 7.342 MW e no final de 2013 chegou a 8.870 MW. A oportunidade elevação de ganhos na cogeração de energia também estimulou o comércio de bagaço de cana entre as usinas, duplicando o preço desse insumo nos últimos dois anos.

Nesse contexto, tecnologias que ganham em eficiência e reduzem custos, como o Propak, podem desempenhar papel fundamental nos resultados obtidos. O cenário é animador: em pouco tempo a cogeração de energia elétrica pode representar até 25% do faturamento das usinas de álcool e açúcar, segundo estimativas do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), ligado ao Ministério das Minas e Energia. Isso significa que a energia elétrica deixará de ser um subproduto para se tornar a terceira mercadoria comercializada pelo setor sucroalcooleiro.

 

Fonte: Revista Galileu

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