Autores atestam que recirculação de concentrado representa alternativa tecnicamente viável e ambientalmente segura.
Em um estudo recente, os pesquisadores da Università Mediterranea di Reggio Calabria, na Itália, e da Democritus University of Thrace, na Grécia, realizaram uma avaliação de longo prazo — 35 anos — sobre a evolução do lixiviado no aterro sanitário Fossetto, na Toscana (Itália), mostram que eficiência de tratamento de chorume por osmose reversa (OR) não cai com a recirculação do concentrado no corpo do aterro.
“Apesar desse acréscimo no volume e de elevações moderadas em parâmetros como amônia (+60 %), cloretos (+58 %) e DQO (+17 %) nos últimos cinco anos da série, a eficiência operacional da estação de tratamento permaneceu estável, de modo que o efluente final continuou atendendo aos padrões ambientais exigidos”, escrevem os pesquisadores.
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Transformado progressivamente desde 1988 com a adoção de tecnologias modernas como triagem mecânico-biológica, recuperação de biogás e, a partir de 2006, tratamento por membranas via osmose reversa (OR), com recirculação do concentrado resultante de volta ao corpo do aterro, o Fosseto registrou um aumento de 84% no volume de lixiviado gerado — embora os autores ressaltem que esse crescimento não se deve exclusivamente à recirculação, mas também ao aumento da quantidade de resíduos e da área disposta.
Com base nos estudos, os autores concluem que a recirculação do concentrado de OR, quando planejada, controlada e acompanhada por monitoramento, configura-se como uma alternativa tecnicamente viável e ambientalmente segura — capaz de manter os contaminantes confinados dentro do aterro, reduzir a dependência de unidades externas de tratamento e representar uma opção operacional mais econômica.
No entanto, recomendam aprimorar a infraestrutura de recirculação — por exemplo, com mais pontos de injeção ou poços sub-horizontais dedicados — para melhorar a dispersão interna e maximizar a eficácia da medida.
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