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Brasil adere à iniciativa global para reduzir emissões de metano e mira setor de resíduos sólidos urbanos como prioridade

Brasil Emissões Metano

O Governo Federal oficializou, na última semana, sua adesão à iniciativa internacional “Redução de Resíduos Orgânicos de Metano” (LOW-M), voltada à mitigação das emissões desse potente gás de efeito estufa.

Lançada durante a COP28, em Dubai, a LOW-M tem como objetivo acelerar o cumprimento do Compromisso Global do Metano. Que prevê a redução de pelo menos 1 milhão de toneladas métricas por ano nas emissões desse gás até 2030.

A iniciativa deve mobilizar cerca de US$ 10 bilhões em investimentos públicos e privados, com foco em até 40 cidades, de diversos países. No Brasil, além do governo federal, os municípios de Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Belém (PA) também aderiram à estratégia.

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A ministra Marina Silva destacou, durante a plenária de abertura da reunião anual da Coalizão Clima e Ar Limpo (CCAC, na sigla em inglês). Que o momento é crucial para a ação climática global e lembrou que o Brasil sediará a COP30 em novembro, em Belém do Pará.

“O Brasil está comprometido em liderar pelo exemplo, mas sabemos que apenas através da cooperação internacional poderemos enfrentar esse desafio global”, afirmou.

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Diante dessa realidade, especialistas e entidades do setor destacam que apenas soluções tecnológicas robustas permitirão alcançar as metas assumidas pelo país. É o caso da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN), que defende a adoção simultânea de duas tecnologias essenciais: a biodigestão anaeróbia de resíduos orgânicos segregados na origem e a termovalorização da fração não reciclável (rejeito) dos resíduos sólidos urbanos (RSU), especialmente em áreas metropolitanas.

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