Resíduos industriais no estado do Rio Grande do Sul
Resumo
Um dos grandes desafios das indústrias é a destinação final ambientalmente adequada e segura dos resíduos gerados nos processos produtivos.
No estado do Rio Grande do Sul (RS), a Portaria nº 016/2010 da FEPAM proibiu a disposição de resíduos Classe I com características de inflamabilidade em aterros de resíduos classe I e centrais de recebimento e destinação de resíduos classe I.
Então uma alternativa viável e ambientalmente adequada para a destinação final desses resíduos e passivos ambientais é o coprocessamento em fornos de clínquer, através do aproveitamento energético quando utilizados como substitutos parciais dos combustíveis fósseis ou como matéria-prima.
Contudo o objetivo desta pesquisa foi analisar o panorama de coprocessamento dos resíduos industriais no RS, no período de 2010 a 2020, com base nos dados obtidos pelo Sistema SIGECORS da FEPAM e das unidades de blendagem localizadas no estado, visando os benefícios dessa alternativa tecnológica para o ambiente e sociedade.
Resíduos industriais no estado do Rio Grande do Sul
Portanto os resultados apresentam evolução progressiva da quantidade de resíduos industriais destinados ao coprocessamento desde a implantação das unidades de blendagem no estado, representando a eliminação do passivo ambiental na ordem de 231 mil toneladas de resíduos no período analisado.
Autoras: Emanuela Fin; Daiana Maffessoni e Ana Carolina Tramontina.