Falta de Reciclagem no Rio de Janeiro
No ano de 2021, o estado do Rio de Janeiro enfrentou um prejuízo econômico significativo, deixando de gerar impressionantes R$ 2 bilhões devido à ineficácia na reciclagem de resíduos sólidos.
Esses resíduos, incluindo papel, plástico, vidro e metal, foram descartados inadequadamente, resultando em uma perda financeira expressiva.
Essa informação é revelada pelo “Mapeamento de Recicláveis Pós-Consumo no estado do Rio de Janeiro,” um estudo elaborado pela Firjan, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
A estimativa se baseia em mais de dois milhões de toneladas de resíduos que possuíam potencial para reciclagem, mas acabaram sendo destinados a aterros sanitários.
Marco Saltini, vice-presidente da Firjan CIRJ, enfatiza a falta de políticas públicas adequadas para lidar com esses resíduos sólidos.
Segundo ele, a reutilização de matérias-primas teria o potencial de gerar economia, impactando positivamente a geração de renda, empregos e a arrecadação de impostos.
Além do impacto econômico, há uma séria preocupação ambiental, destaca Saltini.
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Falta de Reciclagem no Rio de Janeiro
Contudo a reciclagem dos materiais que acabaram sendo enviados para aterros em 2021 poderia ter evitado a emissão de 5,3 milhões de toneladas de carbono.
Para atacar essa questão, a Comlurb, a companhia de limpeza urbana da cidade do Rio de Janeiro, realiza o serviço de coleta seletiva em 122 bairros.
Todo o material coletado é entregue a 28 cooperativas de catadores, que efetuam a separação e comercialização dos produtos.
Edison Sanromã, coordenador da Coleta Seletiva da Comlurb, explica o processo.
Sanromã destaca que a Comlurb está trabalhando ativamente para expandir a coleta seletiva e a quantidade de resíduos recicláveis.
Então atualmente, a Comlurb coleta mensalmente entre 1.200 e 1.300 toneladas de resíduos recicláveis.
Portanto a Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro informou recentemente sua adesão a uma iniciativa do Governo Federal que visa integrar e coordenar ações e projetos em prol dos direitos dos profissionais que trabalham com materiais reutilizáveis e recicláveis. Atualmente, o estado conta com o cadastro de 58 cooperativas nessa iniciativa.
Fonte: DC.