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Resumo
Atualmente os ecossistemas aquáticos têm sido alterados de maneira significativa tornando-se necessário o uso de medidas biológicas para monitoramento desses ambientes. Nesta perspectiva, o presente estudo objetivou analisar a influência do uso e ocupaçãodo solo na qualidade da água da sub-bacia do Córrego Machado de Melo, no município de Araçatuba/SP, utilizandomacroinvertebrados bentônicos como bioindicadores. A metodologia foi desenvolvida por meio de geoprocessamento de imagens desatélite, visita in locus e análises laboratoriais. Os resultados obtidos no presenteestudo revelaram uma diminuição da diversidade de indivíduos diretamenteproporcional ao grau do uso e ocupação do solo, evidenciando o seu impacto naqualidade da água em cada estação amostral. Vale ressaltar que os resultados obtidos nesta pesquisapoderão subsidiar ações e estratégias para a gestão ambiental de ambientesaquáticos continentais, assegurando a recuperação desses ambientes queconstituem importantes elementos na qualidade ambiental.[/vc_column_text][vc_column_text]
Introdução
A qualidade das águas de uma bacia hidrográfica pode ser influenciada por diversos fatores, dentre os impactos ambientais que podem alterar o ecossistema aquáticos. Rebouças et al. (2002) relatam que o desmatamento, o uso do solo para monoculturas, a descarga de efluentes urbanos e a construção de barragens destacam-se em escala local e regional.
Estudos que visam analisar a relação entre a mudança do uso do solo e a qualidade da água utilizando técnicas de Geoprocessamento de Imagens de Satélite (SIG) observam uma piora na qualidade de água com o aumento do uso e ocupação do solo. As classes de uso e ocupação mais utilizadas são: Pastagem (P), Lavouras Temporárias (LT), Florestal (F) e Área urbana (AU) (Ometo et al., 2000).
Em bacias hidrográficas, o monitoramento é de suma importância e procura caracterizar aspectos relevantes que permitam diagnosticar as mudanças que ocorrem no uso e ocupação do solo, tornando possível avaliar os efeitos das atividades humanas sobre esses ecossistemas (Queiroz et al., 2010). Para que haja um manejo integrado, o monitoramento ambiental deve incluir, além dos parâmetros abióticos, os parâmetros bióticos (Árias et al.,2007).
Os Macroinvertebrados Bentônicos (MB) têm sido utilizados, frequentemente, como bioindicadores da qualidade da água. De acordo com a literatura, existem diversas razões para esta utilização: I) possuem hábito sedentário sendo, portanto, representativos da área na qual foram coletados; II) seu ciclo de vida é relativamente curto, refletindo mais rapidamente as alterações do ambiente; III) vivem e se alimentam sobre os sedimentos, área onde as toxinas tendem a se acumular; IV) apresentam alta biodiversidade, o que significa uma maior variabilidade de respostas frente à diferentes tipos de impactos ambientais (Rosenberg & Resh, 1993; Callisto et al., 2001). Em relação à tolerância frente às adversidades ambientais, são classificados em três grupos principais, existindo exceções dentro de cada grupo, a saber: organismos sensíveis ou intolerantes, organismos tolerantes e organismos resistentes (Goulart & Callisto, 2003).
Nesta perspectiva, o presente estudo objetivou analisar a influência do uso e ocupação do solo na qualidade da água da sub-bacia do Córrego Machado de Melo, no município de Araçatuba/SP, utilizando macroinvertebrados bentônicos como bioindicadores.[/vc_column_text][vc_column_text]
Autores: Marilene Oliveira dos Santos e Sandra Maria de Melo.
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