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Avaliação de parâmetros de monitoramento da compostagem doméstica sem revolvimento de material

  • Acervo Técnico, Resíduos Sólidos
  • junho 14, 2019

Resumo

O tratamento dos resíduos sólidos urbanos vem sendo estudado no intuito de se encontrar alternativas para a crescente geração desses resíduos garantindo progressivamente segurança ambiental, redução de custos e qualidade de vida às pessoas. Nesse contexto, a compostagem doméstica se enquadra visando atingir as localidades não atendidas pelo poder público e às pessoas que pretendem realizar o tratamento de seus resíduos orgânicos de forma viável e prática. Este trabalho objetiva, através do teste de materiais estruturantes e recipientes, propor uma metodologia de compostagem caseira simplificada e de baixo custo. Para tanto, foram analisados os parâmetros temperatura, umidade, pH, relação C/N e condutividade elétrica do material coletado na região inferior dos recipientes, avaliando-se composteiras alimentadas com resíduos de comida de restaurante universitário e diferentes materiais estruturantes (grama, serragem e poda de árvores), bem como unidades experimentais sem material estruturante. Os recipientes testados foram R1 (75L), R2 (45L) e R3 (135L). Como resultados, R1 e R3 obtiveram, em relação à temperatura, melhores resultados, porém quanto à facilidade de operação, o R1 se sobressaiu. Tratando-se dos outros parâmetros físico-químicos, as composteiras alimentadas com grama e aquelas sem material estruturante tiveram o pior desenvolvimento gerando condições anaeróbias irreversíveis. Já a serragem obteve maior vantagem nesse método, pois atingiu resultados mais adequados comparados aos parâmetros estabelecidos pela literatura consultada. A metodologia de compostagem proposta com uso de composteiras de 75 litros e 135 litros associadas ao uso de estruturante e sem revolvimento de material mostrou-se adequada no âmbito de tratamento caseiro, perfazendo um processo sem proliferação de pragas domésticas.

Introdução

A geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil é expressiva. Segundo a ABRELPE (2015) gera-se anualmente 79,9 milhões de toneladas de RSU. Essa quantidade de resíduos vem aumentando progressivamente e isso pode estar associado, entre outros fatores, ao aumento do grau de industrialização, à alteração qualitativa da composição dos RSU (com a incorporação de novos produtos e a intensificação na produção de descartáveis) e à falta de política específica para o setor que vise estimular a minimização na geração, o reaproveitamento e a reciclagem dos resíduos (PARANÁ, 2012).
A gestão de resíduos é uma questão global, que requer máxima atenção e ação, especialmente nos países em desenvolvimento, onde é uma desvantagem social e um desafio adicional à pobreza e ao baixo padrão de vida atual. Se a fração orgânica biodegradável dos resíduos gerados pudesse ser bem gerenciada e convertida em produtos que sejam úteis para a aplicação no solo através da compostagem, a quantidade de resíduos enviada a lixões ou a aterros sanitários seria bastante reduzida, conforme Adekunle et al. (2011). Aterros sanitários são soluções ainda importantes, entretanto existem alguns infortúnios que os tornam inviáveis com único destino final de resíduos sólidos, tais como: necessidade de grandes áreas, emissão de gases poluentes, custo elevado de implantação, manutenção e para reaproveitamento energético, além de ampla articulação política voltada para a valorização energética.

A compostagem tem o potencial de transformar resíduos sólidos orgânicos em formulações utilizáveis na agricultura (como fertilizantes orgânicos ou fertilizantes organo-minerais) para o aumento da produção de alimentos e, em relação ao meio ambiente, para fins de recuperação de solos e trabalhos hortícolas para o ecologização urbana (ADEKUNLE et al., 2011). Esse tratamento se caracteriza como uma decomposição biológica e estabilização de material orgânico com produção de calor que, por sua vez, gera um produto final que é estável, livre de agentes patogênicos e sementes de plantas viáveis podendo ser aplicado de forma benéfica aos solos. À medida que o produto se estabiliza, os odores são reduzidos e os agentes patógenos são eliminados (AAFRD, 2005).

O tratamento dos resíduos por meio da compostagem pode ser desenvolvido por diferentes métodos, formatos, atuando em macro ou micro escala. Diante disso, sugere-se a compostagem doméstica como uma forma de oferecer uma solução local para muitas regiões onde o poder público não pode atuar com efetividade fornecendo uma destinação de resíduos ambientalmente segura, assim como, proporcionar a qualquer interessado um tratamento capaz de torná-lo agente de mudança na consciência ambiental da sociedade.

O objetivo do presente trabalho é propor uma metodologia simplificada de compostagem doméstica de baixo custo e com facilidade de operação proporcionada pelo não revolvimento do material em tratamento. Para propor essa metodologia, testaram-se diferentes materiais estruturantes e recipientes para se atingir a condição mais adequada ao tratamento caseiro, sem aparecimento de pragas, ratos e nem presença de odores e chorume.

Autores: Luciane Mara Cardoso Freitas; Renata Carlos Freire; Cícero Paulo da Silva Júnior; Jéssyca de Freitas Lima e Ronaldo Stefanutti.

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