saneamento basico

A pandemia do capital no saneamento

Resumo

Este texto tem o propósito de mostrar que as novas alterações na regulação dos serviços ligados à água são o efeito, em escala nacional, de uma transformação estrutural recente na dinâmica de acumulação capitalista mundial. O objetivo é situar os leitores do campo da saúde no processo de financeirização que avança no setor do saneamento no Brasil e ameaça o direito ao acesso. Para tanto, pretende-se mostrar, a partir da perspectiva da geografia crítica e da ecologia política, como a nova lei do saneamento aprovada durante a pandemia e a proposta de criação de um mercado de águas no Brasil vão ao encontro do movimento das elites internacionais que, diante das crises cíclicas do setor produtivo, buscam nos bens comuns e na natureza novas oportunidades de lucro. Discutem-se, também, o papel do Estado nesse processo e os efeitos mapeados pela literatura que investiga esse assunto.

Autora: Ana Cristina Augusto de Sousa.

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Sistema leva água para o Alto Tietê, que abastece 4 milhões na região metropolitana de São Paulo; reservatórios registram 25% de volume útilA Sabesp começou no dia 1º de dezembro de 2025 a captar água na Serra do Mar a fim de conter a queda do nível dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo. A estrutura transporta até 2.500 litros por segundo para o Sistema Alto Tietê, responsável pelo atendimento cerca de 4 milhões de pessoas.

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