saneamento basico

Modelo de operação otimizada para produção de água a partir de um sistema de suporte à decisão

Resumo

Este trabalho tem por objetivo mostrar a importância de modelos de otimização da alocação de água para atender às demandas da população frente a cenários de precipitações, vazões, disponibilidade e consumo variáveis no tempo. São apresentadas algumas simulações realizadas no Modelo de Análise da Operação Ótima, parte componente do MIGRH integrado ao Sistema de Suporte à Decisão – SSD, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), assim como análises críticas dos resultados obtidos. Os dados aqui apresentados são meramente ilustrativos.

Introdução

O avanço da urbanização e a formação de grandes conglomerados urbanos traz como consequência um aumento significativo das demandas de água para consumo e, uma vez que a distribuição da água na superfície do planeta não se dá de maneira regular, a cada dia se torna mais importante desenvolver maneiras eficientes de gerir a oferta de água (Collischonn e Dornelles, 2013; Tucci, 2016).

Um dos métodos mais adotados para possibilitar a oferta regular de água são os reservatórios de armazenamento, utilizados para fazer frente aos períodos em que a vazão do corpo d’água não é suficiente para atender às demandas de consumo, e seu uso vem crescendo com o passar dos anos. Porém, o armazenamento por si só não é suficiente, havendo a necessidade também de utilizar os recursos hídricos de maneira eficiente, de forma a minimizar os riscos de escassez (Collischonn e Dornelles, 2013; Tucci, 2016).

Face ao exposto, a SABESP possui um sistema de suporte à decisão, SSD, no qual um dos principais componentes é o Modelo de Análise da Operação Ótima para seus Sistemas Produtores e respectivos reservatórios, que pode ter como objetivo uma certa vazão de produção de água para distribuição ou uma meta de armazenamento considerando os volumes de cada reservatório e em cada Sistema Produtor.

Neste trabalho, serão apresentadas algumas simulações e os resultados obtidos com o uso do referido modelo. Para o desenvolvimento das simulações será criado um sistema fictício, denominado Sistema Equivalente, com regras e limites estabelecidos apenas para fins de desenvolvimento deste trabalho.

Autores: Giovana Bevilacqua Frota; João Félix de Luca Lino; Cristiano de Pádua Milagres Oliveira; Rafael Miranda e Carlos Toshio Wada.

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