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Resíduo urbano: os impactos ambientais e os riscos a sustentabilidade do planeta

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Resumo

O artigo aborda sobre alguns impactos negativos decorrentes do lixo lançado de forma inadequada na natureza e levanta algumas alternativas para a sustentabilidade do planeta Terra. Observando sempre a urgente necessidade de conscientização e mudança de hábitos inadequados poluidores por parte da humanidade. Este está fundamentado em dados concretos de entidades nacionais e internacionais, públicas e privadas, visando sempre expressar a realidade do problema, demonstrando resultados analisados, buscando sempre viabilizar soluções para a diminuição e a eliminação desse tipo de poluição.[/vc_column_text][vc_column_text]

Introdução

Começa a surgir uma grande dúvida: o que fazer com a gigantesca quantidade de lixo gerada, pelas grandes e pequenas empresas e também pelos moradores das cidades diariamente? Sabemos que a resposta para essa grande questão viria de encontro ao resgate da humanização dos grandes centros urbanos. Os impactos ambientais causados pelo lixo são vários, vão desde a poluição do solo, das águas, do ar e ainda transmitem inúmeras doenças. A incineração não se apresenta como solução e sim como uma alternativa, pois gera outro problema, pois contribui para a expansão de emissões de CO2 que é o principal causador do aquecimento global. O que fazer com o lixo tem sido um grande desafio para o poder público e privado.

O acelerado e profundo crescimento vegetativo da população mundial ocorrido em um curto período histórico, ou seja, em apenas dois séculos fizeram com que a comunidade internacional voltasse a repensar com afinco para as relações entre desenvolvimento econômico, o crescimento populacional e principalmente os recursos naturais.

Em 1776 Adam Smith publica uma rica obra, “A Riqueza das Nações”, já observava que as necessidades humanas são infinitas e ilimitadas, isto porque o ser humano pela sua própria natureza, nunca está satisfeito com o que tem e sempre deseja mais coisas. Por outro lado, os recursos produtivos que a sociedade conta para efetuar a fabricação de bens e serviços, tem caráter finito ou limitado. Existe, portanto uma contradição clara entre o desejo humano ilimitado e os recursos limitados.

Apesar da questão ambiental e o consumismo terem sido lembrados por Adam Smith no século XVIII, quando a população mundial possuía apenas 900 milhões de habitantes podemos dizer que somente no século XXI a grande maioria da humanidade começa a perceber e pensar na relação dos seres humanos com o meio ambiente, lembrando que em outubro de 2011 a Terra chega a 7 bilhões de habitantes. Outrora não se imaginava que os recursos naturais poderiam se esgotar e ainda que a ação antrópica sobre o meio não teria resultados significativos ao ponto de modificações ou até mesmo alterações severas no meio natural. Para atender suas necessidades, seu jeito consumista de ser, os prejuízos foram evidenciados através de profundas mudanças climáticas, da circulação geral do ar, fenômenos nas correntes marítimas, entre outros. Sendo assim percebe-se a necessidade de conhecer os fatores que causam malefícios diretos e indiretos para o meio ambiente e a humanidade.

No início da civilização humana havia uma sustentabilidade entre as necessidades de sobrevivência humana e o meio onde o mesmo habitava, mas a capacidade do homem intervir no meio natural é marcada claramente em dois períodos, Antes da Revolução Industrial e Pós Revolução Industrial, e continua a crescer como se fosse uma progressão geométrica. A Teoria Malthusiana, elaborada pelo economista inglês Thomas Malthus (1776-1834), e publicada na sua obra intitulada “Princípio da População”, discursava a respeito do crescimento populacional desenfreado e sobre a produção de alimentos demonstrava que alguns pensadores e suas teorias já previam o colapso no sistema Terra, infelizmente os mesmos foram ridicularizados e esquecidos. Por isso levanta-se a importância de que sejam criadas condições socioeconômicas, institucionais e culturais para que sejam poupados os recursos naturais da Terra e ainda que sejam modificados os padrões de consumo para que o limiar de capacidade de carga da Terra não seja ultrapassado. Para isso a racionalidade demonstra ser o caminho para a sustentabilidade ambiental, identificar os erros, reconhecer as atitudes e saná-las nos leva ao caminho inverso ao que nos trouxe a beira desse colapso ambiental. Para que o objetivo seja atingido é necessária à cooperação, o coletivismo e o longo prazo, mudando da racionalidade dos lucros monetários a todo e qualquer preço pela racionalidade conscientemente ecológica. No manejo sustentável dos recursos naturais a missão dos seres humanos pela sustentabilidade e a de buscar inovações para rápida adaptação, as transformações sociais, econômicas e ambientais ocorridas no mundo.

Dessa forma os vários problemas ambientais e sociais devem ser estudados e resolvidos juntamente com políticas públicas de conscientização e a sociedade capitalista que expressa seu consumo desenfreado através do lixo que é a sua parte visível, gerando ainda outro problema social gravíssimo, que é o fato de ter pessoas que são excluídas desse processo e passam a sobreviver dos lixões abertos nas grandes cidades, os chamados “catadores”.

Sendo assim o conhecimento sobre o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável nos possibilita a apropriação de saberes e habilidades capazes de induzir nas pessoas mudanças de atitudes, resultando no surgimento de uma nova visão das relações do homem e do meio, e ainda na ampliação da sua consciência ambiental.[/vc_column_text][vc_column_text]

Autores: Dr. FILHO, Fernando do Rego Barros e  SILVA, Heber Lira.

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