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A sustentabilidade hídrica na bacia do rio Guamá, Amazônia Oriental/Brasil

  • Acervo Técnico, Meio Ambiente
  • fevereiro 22, 2022

 

Resumo

 

A bacia hidrográfica do rio Guamá abrange 19 municípios localizados no nordeste do Pará, com grande diversidade de formas de uso da terra e a maior densidade demográfica do estado. Nesta pesquisa foi avaliada sua sustentabilidade hídrica, a partir dos aspectos hidrológicos, ambientais, sociais e de gestão, nas suas 8 sub-bacias componentes. O indicador hidrológico demonstrou um comportamento mediano para às sub-bacias; o ambiental destacou a
fragilidade da cobertura vegetal resiliente; o social apresentou o pior desempenho; e o de gestão indicou a necessidade do fortalecimento institucional. A bacia do rio Guamá no geral obteve um índice de sustentabilidade intermediário, porém os resultados parciais apontam para necessidade de medidas voltadas ao planejamento estratégico e ao manejo, para minimizar as pressões sobre a vegetação remanescente, reforçar a capacidade institucional e melhorar a qualidade dos recursos e de vida da população, com a intenção de potencializar a sustentabilidade da bacia.

 

Introdução

 

O significativo crescimento demográfico gerou nos últimos anos uma maior demanda sobre os recursos hídricos, tanto para suprir as necessidades da população como também da indústria e, além disso, as alterações de áreas com cobertura vegetal devem provocar, de médio a longo prazo, modificações no potencial hídrico (PRATES; BACHA, 2011). Com isso é ressaltada a necessidade de avanços institucionais e tecnológicos para a recuperação e proteção dos sistemas hídricos, além de novas visões para a gestão preventiva, integrada e adaptativa (MARQUES, 2017).

O consumo per capita do recurso aumenta de acordo com a melhora de renda da sociedade, sendo que a água é empregada em diversos usos os quais estão diretamente relacionados à economia (regional, nacional e internacional); os mais comuns e frequentes são para uso doméstico, irrigação, uso industrial e hidroeletricidade, o que reforça a necessidade da realização de um manejo apropriado para os recursos hídricos (RIBEIRO; PIZZO, 2011).

A partir da década de 1980, com a modernização dos modelos de gestão da água, passou-se a incorporar o conceito de sustentabilidade, fazendo com que a gestão ambiental e hídrica tivesse sua importância reforçada por meio das políticas públicas de desenvolvimento (CARVALHO, 2014). Manter a sustentabilidade hídrica é de fundamental importância já que a mesma leva em consideração a disponibilidade quantitativa e qualitativa de acordo com um acesso equilibrado, dentro dos usos e das exigências de cada bacia hidrográfica (TRINDADE; SCHEIBE, 2019). A sustentabilidade hídrica implica em conservar um equilíbrio dinâmico entre a oferta e a demanda por água, de modo que os mananciais sejam utilizados a taxas iguais ou inferiores a sua resiliência (SOOD; RITTER, 2011).

Dentre as formas de subsidiar uma gestão dos recursos hídricos, capaz de contribuir para a busca do desenvolvimento sustentável, têm-se as ferramentas adequadas de medir o desempenho dos sistemas hídricos e ambientais (CARVALHO et al., 2011). Portanto, o desenvolvimento de um índice de
sustentabilidade hídrica corresponde a uma análise multidisciplinar tratando de vários aspectos de integração de diversos parâmetros (VIEIRA; STUDART, 2009).

A bacia hidrográfica do rio Guamá localizada na Região Hidrográfica Costa Atlântica Nordeste do estado do Pará, abrange 19 municípios no domínio do Bioma Amazônico inseridos na área de influência do chamado “Arco do Desmatamento da Amazônia, tendo apresentado nos últimos anos um avanço no
processo de desflorestamento” (RIVERO et al., 2009; SILVA et al., 2013; BARROSO et al., 2015).

A relevância da análise da bacia do rio Guamá no contexto hídrico do nordeste paraense indica a necessidade de uma percepção a respeito da composição e estrutura de sua paisagem (BEZERRA et al., 2011; SANTOS et al., 2016), além da importância da aquisição de informações pertinentes para a análise da qualidade de vida da população desta área, as quais possibilitem o emprego de ações voltadas ao manejo e gestão da mesma.

O objetivo desta pesquisa foi aplicar um índice de sustentabilidade hídrica, adaptado de Chaves e Alipaz (2007), para a bacia do Rio Guamá. Onde a análise espacial de paisagem foi associada aos parâmetros de escoamento superficial para compor o eixo hidroambiental e os aspectos ligados à qualidade de vida da população e voltados para a capacidade institucional dos municípios componentes, formam a componente social e de gerenciamento.

Autores: Nívia Cristina Vieira Rocha, Aline Maria Meiguins de Lima

 

LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA

 

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