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Águas do Rio Investe em ETE

Aegea inicia no Rio de Janeiro o maior investimento em saneamento básico do país

Imagem Ilustrativa

Em 1º de novembro deste ano, a Águas do Rio, concessionária da Aegea Saneamento, iniciou a operação no Rio de Janeiro. A nova concessão da companhia beneficia mais de 10 milhões de pessoas em 27 cidades do estado do Rio de Janeiro, incluindo as regiões sul, norte e centro da capital.

Líder em saneamento privado no Brasil, a empresa investe em eficiência operacional para saltar de seis cidades atendidas em 2010 para 153 em 2021.

Ao longo do período de concessão, a companhia vai realizar o maior investimento em saneamento básico no país, mais de R$ 39 bilhões, sendo R$ 15,4 bilhões em outorga, a serem aplicados em projetos prioritários dos governos estadual e municipais, e R$ 24,4 bilhões para a universalização dos serviços de água e esgoto. Entre os destaques estão a implantação, em cinco anos, de coletores de esgoto no entorno da Baía de Guanabara e a recuperação ambiental da bacia do rio Guandu, principal manancial utilizado para o abastecimento da região metropolitana do Rio de Janeiro.

Logo no primeiro ano, a Águas do Rio vai trabalhar na recuperação de ativos, como grandes estações de tratamento de esgoto, adutoras, elevatórias e coletores os investimentos tendem a reaquecer a economia regional, com novas obras e, por consequência, novos empregos. Já foram contratadas mais de três mil pessoas e até o final do ano a concessionária deverá chegar a cinco mil funcionários.

A concessão comprova o bom momento vivido pela empresa, que venceu quatro dos últimos seis principais editais do setor nos últimos 2 anos. De 2010, quando foi criada, a 2021, a empresa saltou, de seis cidades atendidas, para 153 municípios. Assim, consolidou a posição de líder no saneamento privado no Brasil – detém 56% do mercado privado de saneamento básico do país.

O crescimento foi viabilizado graças ao modelo de negócio da empresa, que tem como base eficiência operacional, cumprimento de metas e investimentos responsáveis, além do alinhamento aos princípios ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa). Afinal, nenhum segmento da infraestrutura causa mais impacto social do que o saneamento.

Além disso, a Aegea, que dobrou de tamanho no ano passado, desenvolveu expertise em diferentes modelos de negócios, em todo ciclo integral da água como captação, tratamento e abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. Assim, consegue disputar, com sucesso, concessões plenas (água e esgoto) ou parciais (somente água), subconcessões e de parcerias público privadas PPPs).


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Busca por eficiência

O crescimento fortaleceu a já sólida estrutura financeira, que viabilizou a realização de investimentos nas operações, com rapidez e agilidade, cumprindo contratos, prazos de obras e respeitando os cronogramas de implementação.

Entre as ações visando o aumento da eficiência para todo o setor, destaca-se o desenvolvimento, desde 2013, de um departamento especializado em eficiência e tecnologia, com uma equipe multidisciplinar de 15 especialistas. Graças a esse trabalho, em apenas quatro anos, a empresa reduziu as perdas de água em 71 milhões de metros cúbicos em todas as concessões em que atua.

É um ganho expressivo, quando se considera que o sistema de abastecimento de água no Brasil perde, em média, 38% do produto com vazamentos e ligações clandestinas na distribuição, com prejuízo estimado em R$ 10 bilhões por ano. Na operação da Aegea em Campo Grande (MS), por exemplo, de 2010 para 2021 o índice de perda de água caiu de 57% para 19%.

Outra frente, a social, fica exemplificada pela ação em Manaus (AM), cidade que, até 2022, será a capital brasileira com maior número de beneficiados com a tarifa social, um instrumento que consiste na aplicação de uma tarifa diferenciada à população vulnerável socioeconomicamente. Com ela, é possível obter um desconto de 50% no valor da sua conta de água e esgoto.

Na capital do Amazonas, a empresa, por meio de sua coligada Águas de Manaus, criou a Tarifa Social Manauara, benefício voltado para famílias de menor renda, que vivem em situação de vulnerabilidade. Até o final do ano, mais 100 mil famílias serão contempladas com o benefício, alcançando 400 mil pessoas. A proposta é levar aproximadamente 20% da população a ter acesso ao benefício até 2022.

Fonte: O Globo.

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