Projeto Crise Esgoto SC
Balneário Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina, anunciou na segunda-feira (8) um conjunto de obras e ações chamado Praia 100% Limpa. O plano visa resolver os principais problemas de esgoto que afetam a cidade.
Segundo a prefeitura, as intervenções devem se estender por até 18 meses, visando corrigir interferências na rede coletora, recuperar os pontos de balneabilidade da Praia Central e diminuir a poluição no Rio Camboriú.
Portanto durante coletiva de imprensa, o diretor-presidente da Emasa, Auri Pavoni, apresentou um diagnóstico da atual crise sanitária vivida no município.
LEIA TAMBÉM: Obras na estação de tratamento de esgoto de Hortolândia/SP atingem 60% de conclusão
Conforme o levantamento, a rede de esgoto sofre com infiltrações de água subterrânea e ligações irregulares que sobrecarregam o sistema, elevam os custos operacionais e impactam na qualidade da água dos rios e praias.
“Nosso objetivo é atacar as causas do problema, corrigir as ligações cruzadas entre redes pluviais e de esgoto, e devolver à Praia Central o título de área própria para banho em todos os pontos”, afirmou Pavoni.
Projeto Crise Esgoto SC
Segundo o município, a primeira medida do projeto será a execução de uma obra já em licitação, que contempla a contratação de empresa de engenharia para implantação de um novo coletor tronco pelo método não destrutivo.
Portanto além disso, ela prevê a execução de uma nova rede auxiliar com ligações prediais pelo método convencional e, também, a construção de poços de visita na rua 3.700, no Centro da cidade. Mas o investimento de R$ 2.853.193,24 prevê cerca de 1 km de extensão de obras, com início marcado para outubro.
LEIA TAMBÉM: Paraná Lidera Produção de Hidrogênio Renovável com Projeto Inovador
De acordo com as informações da Emasa, o plano contempla ainda a recuperação do principal emissário de esgoto da avenida Brasil, novas linhas auxiliares em pontos críticos da cidade e a contratação de empresa especializada para identificar e corrigir ligações clandestinas.
Então o investimento busca reduzir o volume excedente tratado pelo sistema, que atualmente chega a ser 60% maior que o esperado devido às infiltrações e ligações incorretas.
Fonte: ND.