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Ecobarreira vai reduzir despejo de lixo no Guaiba

O Arroio Dilúvio ganha nesta segunda-feira, 28, uma ecobarreira que vai reduzir a a entrada de lixo no Guaiba.

O equipamento, colocado no trecho onde o arroio desagua no Guaiba vai reter os resíduos sólidos e o lixo flutuante, que pela ação da corrente e dos ventos se acumulam nas margens.

A barreira está localizada na avenida Ipiranga, entre as avenidas Borges de Medeiros e Edvaldo Pereira Paiva.

A construção, que iniciou em janeiro deste ano, terá um periodo de testes O engenheiro ambiental responsável pela execução da obra é Gino Gehling, professor de Resíduos Sólidos e Sistema de Água e Esgoto do IPH da UFRGS.

Somente em 2015 o Departamento retirou 71 mil toneladas de material como lodo, areia e entulhos do leito nas ações de dragagem.

O trabalho é feito ao longo dos quase 12 quilômetros de extensão do Dilúvio e consiste na remoção do sedimento acumulado devido à grande quantidade de despejo que os afluentes descarregam no arroio.

Após a inauguração da barreira, com a presença do prefeito José Fortunati, inicia-se mais uma operação de limpeza do material flutuante do Arroio Dilúvio com o apoio de dois barcos, 25 garis e caminhões de apoio.

O diretor-geral do DMLU, André Carús, destaca que o principal objetivo da limpeza é sensibilizar a população para o descarte adequado dos detritos. “Com a implantação da ecobarreira, vamos tentar reduzir a quantidade de resíduos que acabam caindo no Lago Guaíba.

Conforme o Novo Código de Limpeza Urbana, jogar, descartar ou abandonar resíduos nas margens ou dentro de rios, córregos e arroios é considerado multa gravíssima, e o infrator fica sujeito à multa de até R$ 5.256,14.

Nos últimos três, foram retiradas mais de 500 de materiais como pneus, garrafas pets, sofás, sacolas plásticas, chinelos, sapatos, carrinho de bebê, cadeiras de rodas, piscina plástica, fogão, geladeira, carcaça de computador, de televisor, de ventilador e de orelhão, embalagens longa vida, roupas, colchões, isopor, lonas, mamadeira, bicicletas, panelas, canos de PVC, vasos de plantas e até uma banheira de hidromassagem.

O projeto da Ecobarreira, cuja implantação custou 250 mil, foi criado por Luiz Carlos Zancanella Júnior, vice-presidente da empresa Safeweb Segurança da Informação Ltda. “Tivemos esta iniciativa a partir de um vídeo que mostrava construção similar executada na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos”, explica Zancanella Júnior.

A barreira ecológica deverá operar por um máximo de cinco anos, conforme acordo previsto entre a Prefeitura de Porto Alegre e a empresa Safeweb. Ao fim do primeiro ano de funcionamento, no qual ocorrerão ajustes operacionais, a municipalidade optará por desativar a obra, ou mantê-la em operação até o fim do quinto ano, caso julgue-a adequada.

Fonte: JornalJá
Foto: Divulgação

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