Produção de resíduos cresce em 2024; destinação adequada melhora
Em 2024, o Brasil gerou 81,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU), registrando um crescimento de 0,75% em relação ao ano anterior.
Em 2024, o Brasil gerou 81,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU), registrando um crescimento de 0,75% em relação ao ano anterior.
Em Goiás, 125 municípios já realizam a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos. Os dados são do levantamento mais recente da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), feito em setembro como parte do Programa Lixão Zero, que tem o objetivo de encerrar todos os lixões a céu aberto no estado e estruturar a regionalização do saneamento básico.
Esta realidade está longe de ser uma questão de escassez tecnológica. O Brasil já dispõe de soluções capazes de recuperar e transformar grande parte dos resíduos antes que cheguem ao destino final.
Diariamente, um adversário insidioso e muitas vezes ignorado emerge silenciosamente de nossos resíduos, tecendo uma rede de contaminação que ameaça rios, lagos, aquíferos e até a água que chega às nossas casas.
Mas para que isso aconteça, a qualidade na fabricação e na aplicação são primordiais para a eficiência e durabilidade da obra.
O aproveitamento energético do biogás proveniente de aterros sanitários se destaca como uma estratégia capaz de integrar a gestão de resíduos à produção de energia renovável e à mitigação das mudanças climáticas.
Com o advento da contemporaneidade e da era de novas tecnologias e saberes, houve o aumento de consumo da sociedade hodierna e assim o acúmulo de resíduos sólidos a circular nas comunidades, bem como a predisposição para a destinação incorreta dos resíduos.
Desde 2019, 601 lixões deixaram de ser utilizados no Brasil, o que representa 18,5% do total. No entanto, outros 2.655 ainda estão em atividade.
O lodo gerado é destinado à uma empresa que realiza a compostagem, fechando o ciclo sustentável desse insumo que seria descartado nos aterros sanitários.
Descarte incorreto foi de 3,2 mil para 2,7 mil cidades, segundo Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes.