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Diretor da CAB desconhece crise e afirma estar cumprindo o contrato

O diretor da CAB Cuiabá (Concessionária de Água e Esgoto da capital), Antônio Ribas Dallalana disse em sessão plenária da Câmara de vereadores que empresa foi ‘enganada’ ao assumir serviços de saneamento em Cuiabá há três anos. Segundo o diretor o Plano Municipal de Saneamento Básico constava que a capital possuía 2819 km de redes de encanamentos e na realidade foi constatado que 80% disso, cerca de 600 km a menos não existia de fato (2233 km).

Por conta disso a CAB não teria conseguido alcançar a meta de levar água de qualidade a todos os lares initerruptamente. “Nós assumimos em 2012 um encanamento com quase 200 anos, feitos desde a fundação de Cuiabá, e não seria em três anos que nós conseguiríamos atender a 100% da cidade. Pois além da falta de 600 km que não é pouca coisa [ironizou] tivemos que recuperar outros 225 km de encanamentos antigos”, disse Dallalana em sua explicação aos vereadores.

Conforme informações prestadas à Casa, ao assumir os serviços na capital o plano municipal de saneamento contava com 30% das unidades consumidoras com continuidade de água (água todos os dias na torneira) e outros 70% de intermitência (água em alguns dias da semana); Atualmente conforme Dallalana esse índice foi invertido e Cuiabá possui 71% de casas com água na torneira todos os dias e outros 29% de intermitência.

Ainda segundo dados da empresa, a capital possuía cerca de 2233 km de redes, que ao final dos três anos de trabalhos da concessionária chegou aos 2500 km. “Nós investimos R$820 milhões em Cuiabá e conseguimos atingir o índice de Cobertura de água de 100%, que é a quase a mesma coisa de ‘universalização’ – termo que não consta em nosso contrato de prestação de serviços”, disse o diretor da CAB. Além disso a empresa disse também que instalou 43 mil unidades consumidoras de água e alcançou 91% de hidrometração nas casas e teve uma receita bruta de R$ 300 milhões.

O diretor foi categórico ao afirmar que a CAB não tem a pretensão de deixar a capital. “Quero deixar bem claro: A CAB Cuiabá não tem interesse de sair da capital mato-grossense. Ações para melhoria são necessárias e pactos que envolvam os diferentes setores da sociedade é que vão garantir a melhoria nos serviços. Vozes para atacar são muitas, mas aquelas que estão dispostas a ajudar quase não existem”, disse.

Questionado sobre a crise financeira da empresa Antônio foi categórico: “A CAB Cuiabá é uma empresa independente da Golveia Galvão e por isso não está em crise financeira, nem em recuperação judicial – que não é o sinônimo de falência. Procuramos sim investidores de todo o país, mas isso é para conseguirmos avançar nossos trabalhos mais rapidamente, pois o ramo de saneamento básico tem crescido com a crise hídrica do país”, explicou.

 
Fonte: Circuito MT

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