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Prefeito admite municipalizar saneamento básico em Cambará

A concessão para exploração do sistema de água e esgotamento sanitário para a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) em Cambará está vencida há oito anos e o prefeito da cidade, João Mattar Olivato exige que seja dada uma solução definitiva ao impasse, já que o contrato vem sendo aditivado anualmente. Entre as opções apontadas pelo chefe do Executivo, não está descartada a municipalização do sistema, caso essa medida seja vantajosa para a comunidade.
Na tarde da última sexta-feira aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores uma audiência pública para debater o problema com a presença de membros da Casa, o prefeito João Mattar e membros da comunidade. Uma nova reunião será agendada com mais participação da comunidade e suas lideranças. “Vamos apresentar um estudo minucioso para que a população cambaraense decida a melhor opção. Se a municipalização do sistema for o mais viável para a comunidade, com certeza agiremos nesse sentido”, assinala Mattar.

Dívida milionária
Durante a primeira audiência de sexta-feira, aos participantes foram informados de que nos registros do setor financeiro da Sanepar existe uma pendência milionária do município para com a companhia. A estatal apresenta um débito de R$ 16 milhões, mas não detalha ao que o montante se refere.
Segundo o prefeito, nas contas da Sanepar constam débitos de faturas sobre consumo de água e tarifa de esgoto, restos de convênios, entre outros. Mas ele assinala que vai exigir um encontro de contas, pois a companhia também tem débitos com o Município, citando danos causados ao pavimento asfáltico, serviços e materiais para instalação do sistema de água e esgoto num conjunto de 190 casas populares, entre outros.
Entre as pessoas da comunidade que manifestaram o inconformismo com as tarifas praticadas pela Sanepar é o ponto mais negativo da imagem da empresa perante a opinião pública. O prefeito assinalou que a Sanepar trabalha com tarifa unificada em todo estado e que a exigência da população pela redução de preços dos serviços é descartada. Segundo ele, o máximo que pode ser obtido na renovação de contrato, é a concessão de benefícios para faixas da população com menor poder aquisitivo.
A imagem negativa da Sanepar perante seus consumidores se deve basicamente quando suas tarifas são comparadas com cidades como Ourinhos (SP), Andirá, Bandeirantes e Ribeirão Claro, municípios onde o serviço de saneamento básico é municipalizado. Segundo o radialista Adenilson Fantinelli, o Dedé, a diferença entre as tarifas da Sanepar e as empresas municipalizadas é gritante. A comunidade reconhece a qualidade dos serviços prestados pela Sanepar, mas não aceita os preços cobrados pelos serviços prestados pela companhia. “O que a comunidade quer é redução das tarifas”, assinalou durante os debates.
Com base nas propostas que deverão ser apresentadas pela Sanepar, o município planeja realizar um estudo minucioso para definir o que é mais viável e melhor beneficia a comunidade, observa o prefeito Cambará. “O que não pode continuar são essas renovações automáticas todos os anos, sem aval da população e sem apreciação dos vereadores”, finaliza.

 

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