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Sanepar descarta ligação de tremores em Londrina com obras hídricas

Companhia fez testes no sistema de bombas e não encontrou problemas. Moradores alegavam que o fenômeno começou depois de obra da empresa.

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) apresentou, nesta segunda-feira (25), estudo que comprova que não há relação entre os tremores registrados nos últimos meses em Londrina, no norte do Paraná, e obras hídricas da empresa.
Diversos moradores dos bairros atingidos colocavam a culpa na companhia e alegavam que os tremores começaram depois de obras iniciadas em 2014. A Sanepar, no entanto, fez simulações no local e justificou-se.

O documento apresentado, de 52 páginas, mostra o histórico do sistema de adutoras Tibagi, que passa pelos locais afetados, e o resultado de simulações feitas nas bombas, em diversas ocasiões.

Segundo a companhia, em todos os teste não houve “qualquer anormalidade no sistema, como golpes nas adutoras, “atestando que o funcionamento das tubulações ocorre conforme previsto no projeto técnico”. O relatório, portanto, aponta que nenhum estrondo ou tremor saiu do local.
Além das simulações, a Sanepar instalou medidores de pressão, ao longo da adutora instalada mais recentemente, em 2014. No dia 6 de janeiro, técnicos fizeram um teste que colocou a linha em máximo esforço e provocou uma queda abrupta de energia – nenhum tremor ou som anormal foi verificado, também.

USP confirmou terremoto

O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo confirmou, no dia 21 de janeiro, que o tremor sentido por funcionários do fórum e da Câmara de Vereadores de Londrina foi um terremoto de 1,8 de magnitude.

Desde 14 de dezembro de 2015, quando começaram os tremores, já foram 11 registros de abalo sísmico feito pela USP no município.
O professor de geofísica da Universidade Estadual de Londrina (UEL) João Paulo Pinese, um dos responsáveis pelos estudos dos tremores na cidade, acredita que esses abalos estão ocorrendo em rochas que ficam no subsolo.

Conforme Pinese, essas rochas devem estar se acomodando, e por isso ocorrem os tremores. No entanto, o pesquisador não descarta que os tremores estejam ocorrendo devido a ações realizadas pelo homem.

Um relatório atualizado, com novos estudos sobre os tremores, deve ser divulgado em 15 dias, de acordo com o professor Pinese.

Fonte: G1
Foto: Pedro Barrocal Bertoco/Arquivo pessoal

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