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Agência de riscos analisa provável racionamento de água no Sudeste como “piora” na economia do País

A provável decretação de racionamento de água em São Paulo e outros Estados do Sudeste terá impacto econômico nos setores industrial, de construção civil e bebidas, na avaliação da agência de risco Moody’s. De forma geral, um racionamento, seja federal ou estadual, vai piorar o já contraído crescimento econômico.

Para a Moody’s, é bem provável que as três principais provedoras de serviços públicos que atendem o Sudeste implementem racionamento de água depois do fim da temporada de chuvas, em abril. No caso da Sabesp (SP), um racionamento poderia reduzir o Ebitda em 30% a 40%; para Copasa (MG), cerca de 22% a 45%. Já na Cedae (RJ), que não tem rating atribuído pela agência, o reflexo seria corte de receitas e fluxo de caixa. “O estresse que um racionamento causaria sobre uma empresa individualmente vai depender muito das operações no Sudeste afetado pela seca e quanta água capta de concessionárias públicas”, afirma a vice-presidente da Moody’s e analista sênior Barbara Mattos.

A petroquímica Braskem tem por volta de 30% de sua capacidade industrial no Sudeste brasileiro, região em que quase todas as incorporadoras têm alta exposição e estoques em São Paulo e Rio de Janeiro. Por sua vez, a gigante de bebidas Ambev, que tem a maior parte da captação de rios e lençóis freáticos, ainda estaria exposta ao racionamento já que 13 de suas 21 unidades estão no Sudeste.

O risco é moderado nas indústrias de metais e mineração e papel e celulose no Brasil. A Moody’s nota que Suzano Papel e Celulose e Fibria reduziram sua dependência de fontes de fornecimento público de água e aumentaram a eficiência no uso. As indústrias de siderurgia e proteína, por sua vez, dependem mais fortemente dos rios e lençóis freáticos do que do serviço público de abastecimento de água.

 

Fonte: Diário de Pernambuco

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