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Em novo protesto, funcionários do Cesama solicitam mais rigor na fiscalização e reajuste salarial

Funcionários da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) de Juiz de Fora realizaram outra manifestação na tarde desta quarta-feira (22) na Região Central. O grupo, ligado ao Sindicato dos Trabalhadores em Distribuição deÁgua e Esgoto (Sinágua), já havia provido um ato no dia 17 de abril. Eles pedem mais rigor na fiscalização das obras na Represa de Chapéu d’Uvas e reajuste salarial.

Nesta quarta, os funcionários também se encontraram com o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Rodrigo Mattos, e com o vereador Roberto Cupolillo (Betão), a fim de deliberar sobre a criação de uma comissão, composta por respresentes do Legislativo, do Sinágua e da Cesama, para tratar dos temas pleiteados. O G1 entrou em contato com a Cesama para comentar a manifestação e a comissão, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

De acordo como o presidente do Sinágua, Edinaldo Ramos, os manifestantes saíram do Bairro São Mateus, desceram a Avenida Presidente Itamar Franco e, depois, a Avenida Rio Branco, até a Câmara, onde se encontraram com Rodrigo Mattos e Betão. Depois, o grupo continuou pela Rio Branco e foi até a Cesama, onde encerraram o ato.

Segundo o Sinágua, cerca de 230 pessoas participaram do protesto nesta quarta. A PM, contudo, informou que foram 60 manifestantes.

Ainda de acordo com Ramos, durante o encontro no Legislativo o sindicato fechou a formação da comissão com representantes dos vereadores, sindicato e Cesama para tratar da fiscalização das obras, que apresentam problemas segundo o Sinágua, e da questão salarial. “Queremos destravar nossa pauta. A Cesama diz que vai convesar e não está fazendo nada disso. Mas conseguimos formar a comissão. Agora, esperamos fazer, pelo menos, duas reuniões, uma para tratar de visitas às obras e outra para a negociação salarial”, afirmou o Ramos.

Entenda o caso

Os funcionários foram às ruas pela primeira vez no dia 17 de abril. Na época, o Sinágua informou que mais de R$ 10 milhões foram investidos na estação de tratamento de água da represa de Chapéu D’uvas, mas a estrutura começou a funcionar e já apresenta problemas. “A obra começou a trincar e nós levamos a situação à Câmara. Os vereadores ficaram de fazer uma comissão, mas não foi feita. Então nós queremos uma explicação do que está acontecendo realmente, porque foi gasto R$ 600 mil a mais, e esse dinheiro é do povo”, afirmou o presidente do sindicato.

Os manifestantes também questionavam que a remuneração dos trabalhadores está abaixo do valor de correção das taxas de água. “A Prefeitura quer dar para a gente 7,68% de aumento. Por que eles não dão esse valor em tudo? Todo mundo vai ficar feliz, não haverá problema algum. Por que para a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) deu quase 55% de aumento? Eles querem passar para a gente que a Cesama está quebrada. Eu tenho 18 anos de Cesama e toda negociação é isso: a Cesama está quebrada”, desabafou.

Na época, a assessoria da Cesama informou que, sobre o acordo coletivo, estava mantendo as negociações com o sindicato e já havia apresentado contraproposta. A companhia ainda disse que aguardava a apresentação de nova proposta do sindicato, mas afirmou que a atual situação econômica e a crise hídrica no país acarretaram considerável redução no faturamento e nos recursos para investimentos.

 

 

Fonte: G1

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