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Cesan estuda possibilidade de racionamento na Grande Vitória

Nível crítico do Rio Jucu deixa em aberto a possibilidade. Cesan disse que decisão depende de análise de dados pelo governo.

O nível crítico do Rio Jucu – responsável por abastecer boa parte da Grande Vitória – deixa em aberto a possibilidade de haver decreto de situação ‘extremamente crítica’ e ‘possibilidade de racionamento’.

Em nota, a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) informou que a decisão depende da análise dos dados pelo comitê hídrico governamental. “Esses dados estão sendo coletados em campo”, diz a nota enviada no domingo (18).

A Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) não atendeu aos telefonemas da reportagem.

No último sábado (17), a companhia emitiu um alerta sobre a possibilidade de faltar água em toda Vila Velha, na ilha de Vitória e em boa parte de Cariacica. Essas regiões dependem da água do Rio Jucu.

Se na terça-feira (13) a vazão da água captada para tratamento no rio era de 5.421 litros por segundo, o nível, no sábado, chegou a 3,6 mil litros por segundo. No domingo, o patamar continuou baixo.

Paralelamente, aumentou o consumo de água no fim de semana, segundo a Cesan, e, por isso, foi feito um apelo para que a população economize água.

Em cidades nos quais já houve decreto de situação crítica de falta d’água, a população pode ser submetida a racionamento e até a cobrança de multas pelo uso indevido do líquido.

Na área onde é feita a captação no Rio Jucu, existe uma barragem de pedras para ‘segurar’ a água do rio antes dela chegar ao mar e evitar que a maré se misture à água captada. No entanto, a represa foi reforçada com um plástico preto, para que diminuísse a quantidade de água que escapa da captação.

Improviso
O ambientalista Eduardo Pignaton visitou a barragem do domingo (18). Para ele, o mecanismo é improvisado e não está sendo suficiente para segurar a quantidade adequada de água.

“Mesmo com o plástico, está passando muita água doce para baixo. Estou preocupado. Parece que não estão preparados para enfrentar o problema, tanto que milhões de litros estão sendo desperdiçados”, disse ele.

Pignaton opinou que, apesar de ser fundamental ao ecossistema o contato da água do rio com o mar, o momento e o risco de desabastecimento são críticos. Por isso, toda água do rio deveria ser represada. “O nível está tão baixo que quase não tem como captar”, comentou.

* Com informações de Vinícius Valfré, do jornal A Gazeta.

Fonte: G1

(Foto: Carlos Alberto Silva/ A Gazeta)

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