saneamento basico

(GO) R$ 32 milhões para tratamento de esgoto

Com a meta de universalizar o sistema de tratamento de esgoto em Iporá, o governador Marconi Perillo assinou, ontem, em visita ao município, ordem de serviço no valor de R$ 32 milhões. Ao lado do prefeito Danilo Gleic, o governador, que participou do Encontro Regional da Saneago, assinalou que os novos investimentos da Saneago no município permitirão o atendimento de 11 mil residências, com mais de 100 mil metros de rede coletora.

Em sua fala, destacou que antigamente as pessoas contraíam muitas doenças em função da contaminação da água e, por isso, viviam bem menos. Ele lembrou o problema do bócio endêmico, uma doença que afeta a glândula tireóide, pela falta de iodo, causando o aumento do pescoço, também chamado de “papo”. Outro problema, segundo o governador, era a contaminação de cisternas por fossas sépticas. Com os investimentos em saneamento básico, ressaltou, a realidade mudou.

Marconi sublinhou que muitos governantes ainda hoje resistem investir em saneamento básico, com a alegação de que as obras ficam debaixo da terra e ninguém vê. “Em 1999, quando chegamos ao governo, quebramos esse paradigma”, disse, ao ressaltar que naquela época existiam apenas 12 Estações de Tratamento de Esgoto e hoje são 82 em todo o Estado. De acordo com o governador, citando dados oficiais, dos 17 municípios do oeste goiano, apenas um – Montes Claros – não conta com 100% de rede de esgoto. Mesmo assim, o porcentual é próximo da universalização (98,6%).

O presidente da Saneago, Júlio Vaz, disse no discurso que investir em saneamento básico é investir em saúde. Segundo ele, cada real investido em saneamento significa R$ 4 a menos que se gasta com problemas de saúde da população, uma vez que a água contaminada é um dos principais meios de transmissão de doenças.

Ao agradecer o governador pelos investimentos no município, o prefeito Danilo Gleic informou que amanhã inaugura uma Unidade de Pronto Atendimento no município e nos próximos dias um distrito policial, tudo fruto de parceria com o governo do Estado. Gleic disse concordar com o governador quando diz que “papel não anda” e, por isso, o gestor público tem de correr atrás de recursos.

Fonte: DM
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