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Infraestrutura corrige leito de córrego no bairro Serra Dourada

Secretaria de Infraestrutura começou trabalho para correção do leito do córrego da Saudade, no bairro Serra Dourada, diante do risco de desabamento de residências. O serviço teve início ontem, contudo essa é uma medida paliativa. Para evitar deslizamentos maiores é preciso realizar a canalização do córrego, e para isso a Prefeitura Municipal busca verba.

Algumas casas do bairro Serra Dourada foram construídas em Área de Preservação Permanente e com a devida autorização do poder público. Todos os moradores possuem um contrato assinado por administrações anteriores, junto à Cohagra, pela compra do espaço. Porém, com o tempo, o córrego da Saudade, que passa por esta área, se desviou do leito normal, se aproximando das residências.

“Os barrancos se formaram, a terra caiu e hoje o córrego está passando do nível das residências. Algumas já foram tomadas pelo córrego, com barrancos de cerca de sete metros. Quem mora neste local corre risco, uma situação de calamidade. Por isso começamos ontem a correção do córrego, mas não é a solução definitiva, a água pode voltar a passar próximo das casas. Se não fizer a contenção das laterais, com uma enchente muito forte o problema pode voltar a acontecer. A canalização é necessária”, explica o secretário de Infraestrutura, Roberto Indaiá.

Uma das alternativas levantadas é a retirada das famílias desta área. Segundo Indaiá, o prefeito Paulo Piau já esteve no local, conversou com os moradores e ofereceu uma nova residência, pois estão em área de risco, mas muitos não aceitaram, entendem que é espaço que compraram e por isso têm o direito de permanecer no local. “Não conseguimos que saíssem, por isso estamos adotando medidas para tentar evitar que o pior aconteça. Esta é uma área com abundância de água, toda a bacia de bairros da região deságua neste córrego, e quando chove, o local fica alagado”, explica.

Quanto à canalização, o presidente da Cohagra, Marcos Jammal, esteve esta semana no Ministério das Cidades em busca de verba para o serviço. Segundo Indaiá, para realizar a canalização seria preciso algo em torno de R$50 milhões e a PMU não tem esse recurso.

Fonte: JM Online

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