O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) está tendo trabalho para manter as ruas livres de sofás, armários e outros grandes objetos rejeitados pelos moradores. Conforme informado pelo governo municipal, a responsabilidade pelo descarte adequado desse tipo de resíduo sólido é do morador, mas, como essa obrigação não é cumprida, a autarquia tem gastado R$200 mil por mês pela coleta desses materiais.
O tema vem preocupando a administração municipal, e motivou uma reunião entre o prefeito Jonas Marins (PCdoB), o diretor executivo do Saae, Horácio Delgado, e a coordenadora de Resíduos Sólidos da autarquia, Elba Carvalho, nesta terça-feira. O objetivo da reunião foi viabilizar meios para a conscientização da população.
“Utilizamos em torno de R$ 200 mil, por mês, de recursos municipais para a retirada e descarte de resíduos volumosos por falta de conhecimento ambiental da população”, comentou Elba.
Para tentar solucionar o problema, a prefeitura firmou convênio com caçambeiros, que possibilitou a redução de aproximadamente 60% do valor do aluguel cobrado pelas caçambas de lixo. O convênio estabeleceu o preço fixo de R$ 90,00 para pessoas físicas, desde outubro deste ano. Antes – a partir da implantação da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) – o valor praticado era de até R$ 300,00.
“A população deve se conscientizar de que o Saae é responsável pela limpeza urbana, coleta do lixo doméstico e pela coleta seletiva”, explicou Horácio Delgado, informando que as empresas conveniadas são a Leprest (3328-9377), Locbama (3323-2621), Saca Entulho (33225-5464) e Suga Entulho (3323-3806).
Apesar de estar ultrapassando sua esfera de atuação, o Saae informou que, após a limpeza final dos bairros, realizará um trabalho de conscientização com os moradores para que seja intensificada a fiscalização. A partir daí, o órgão emitirá notificações, podendo aplicar multas para aqueles que realizarem o descarte inadequado dos resíduos volumosos. “Pedimos a colaboração dos cidadãos, que podem nos ajudar denunciando qualquer descarte irregular”, destacou Horácio, acrescentando que o telefone para as denúncias é o (24) 3322-6195.
Na reunião, outro assunto debatido foi a depredação praticada na época das manifestações e greves. Neste período, segundo o governo municipal, foi necessária a troca de 300 pequenos coletores de lixo. “O prejuízo foi de aproximadamente R$ 60 mil, já que cada unidade de coletor custa, em média, R$ 200,00. A população deve se conscientizar, pois essa quantidade de dinheiro poderia ter sido utilizada para a intensificação dos serviços em outros setores”, salientou Elba, acrescentando que, durante o período de festas, coletores também costumam ser danificados.
Fonte: A Voz da Cidade
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