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Nível Cantareira tem alta nesta sexta

O nível do Sistema Cantareira subiu de 19,7% para 19,8% nesta sexta-feira (10), segundo boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O sistema atende 5,6 milhões de pessoas na região metropolitana.

Considerando a nova medição, que leva em conta o volume morto no volume total, o nível se manteve em 15,3%. A elevação acontece mesmo sem chuva nas represas nas últimas horas. Em abril, a precipitação foi 11,2 mm, o equivalente a 12,47% do esperado para o mês.

A situação ainda é crítica, já que apenas a segunda cota do volume morto foi recuperada. No mesmo dia do ano passado, o sistema operava com nível de 12,5%, mas tinha mais água, já que ainda não havia começado a usar os dois volumes mortos (287,5 bilhões de litros).

O sistema Rio Claro também subiu, de 45,3% para 45,4%. Já o Guarapiranga se manteve em 84,1%. Os outros mananciais, Rio Grande, Alto Tietê e Alto Cotia perderam água.

Março chuvoso
Os reservatórios receberam 206,5 milímetros (mm) de chuva em março, o mais chuvoso desde 2008, quando choveu 210,7 milímetros. O número supera a média histórica em 16% e é 6,8% maior que os 193,3 mm de março do ano passado.

O verão foi o mais chuvoso desde 2011 e minimizou os prejuízos da crise. Mas a situação ainda é crítica.

O período mais seco começa em abril e vai até setembro, e os seis reservatórios que abastecem a Grande São Paulo iniciam este período com 34% menos água do que no mesmo dia do ano passado. São 589,5 bilhões de litros, contra 893,7 bilhões de litros em 2014.

Novo método
A Sabesp passou a divulgar em março duas formas de medição do nível de água armazenado no Sistema Cantareira.

A publicação do novo gráfico foi feita após recomendação do Ministério Público (MP), que pediu mais detalhes da situação do manancial com o uso de duas cotas do volume morto desde 2014.

Até então, a Sabesp não inseria no cálculo a quantidade de litros acrescentada pelas reservas técnicas (182,5 bilhões de litros do volume morto 1 e 105 bilhões de litros do volume morto 2) autorizadas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica (DAEE).

A conta para chegar ao índice do nível do reservatório só considerava o volume útil do sistema, que é de 982 bilhões de litros.

Para dar “mais transparência às informações”, segundo nota oficial, a Sabesp apresentará também um gráfico considerando o volume útil e o volume morto, especificando o volume total do sistema para cada situação.

A companhia informou, por meio da assessoria de imprensa, que apesar da divulgação de dois gráficos, o índice oficial para série histórica será o mesmo de antes e que o volume de água disponível para a população não sofreu alteração. As duas formas de medição podem ser encontradas na página na internet da Sabesp.

 

Fonte: G1

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