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Sabesp: É possível garantir água até meados de novembro

SÃO PAULO  –  A presidente da Sabesp, Dilma Pena, disse nesta quarta-feira durante seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo que, se a companhia tivesse seguido sugestões de interessados, a água já teria acabado. Ela disse “não ter nenhum problema com a palavra racionamento” e afirmou que, se a companhia tivesse adotado somente um sistema de racionamento, em fevereiro, a água teria acabado em agosto. “Temos simulações para a melhor utilização da água disponível.”

Ela afirmou que a estratégia adotada pela empresa levou em conta a previsibilidade, engenharia e gestão. Dilma Pena disse que, se adotado um sistema de racionamento de dois dias com água e 1,5 dia sem água, no segundo mês do ano, a cidade já  estaria sem água. Ela disse que não daria para combinar a estratégia de concessão de descontos para os consumidores e, ao mesmo tempo, deixar a população sem água.

Dilma Pena foi questionada sobre quando vai faltar água e disse que o “assunto é complexo”, que não é de “sim ou não”. Mantendo esse regime de chuvas, é garantido o fornecimento de água até meados de novembro, afirmou a executiva. Segundo ela, as obras para a segunda cota do volume morto estão licenciadas. “Não estamos parados esperando a chuva”, comentou.

A presidente da Sabesp afirmou que as chuvas de primavera não estão acontecendo neste ano, que a temperatura está mais alta e que a companhia está “fazendo um esforço enorme” para garantir o abastecimento. Segundo ela, no Sistema Cantareira, a média é de 131 milímetros em outubro e, até hoje, choveu 0,4 milímetros. “Estamos trabalhando para manter a rede pressurizada”, disse. “Há um esforço enorme, com toda a equipe em campo.”

Ela afirmou também que a temperatura está mais alta e que houve uma avaria em uma das regiões em que faltou água e outro problema em uma rede na Brigadeiro — uma das principais avenidas da capital paulista —, que afetou cinco mil pessoas durante o problema.

Dilma Pena disse ainda que o programa de bônus para quem reduz o consumo de água tem mostrado que a comunicação está funcionando com a população. “Precisamos nos unir, a seca está muito severa.” Ela comentou que a Sabesp está acompanhando os desafios e que os cientistas que acompanham o caso estão tensos”.

Ainda assim, segundo ela, não há nenhum bairro que fique sem água por 12 horas seguidas.
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