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Volume de Sistema Alto Tietê está em queda

O conjunto de represas que formam o Sistema Alto Tietê registrou mais uma queda no volume armazenado. O índice deste domingo (14) está em 20,9%, segundo informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Desde o início do mês, o índice vem caindo. No primeiro dia de junho, o volume estava em 22,3%. Já são 13 dias consecutivos em queda.

De acordo com a Sabesp, a pluviometria do dia ficou em 0,1 mm. Durante os 14 primeiros dias do mês, choveu muito menos do que o esperado para todo o mês de junho: até agora os reservatórios acumulam 5,3 mm. Enquanto isso, a média história para o mês é de 55,5mm.

No mesmo dia do ano passado, o volume armazenado nos reservatórios correspondia a 28,8% da capacidade.

Outros meses

O Sistema Alto Tietê terminou maio com pluviometria 23,66% acima da média. A pluviometria acumulada foi de 73,7 mm e a média histórica é de 59,6 mm. Em 2015 houve redução da média histórica para maio, depois de um mês de poucas chuvas em no ano anterior. O índice era de 78,3 mm em 2014 e a pluviometria acumulada foi de apenas 33,4 mm.

Abril terminou com chuvas 19,8% acima da média histórica no Alto Tietê. Em fevereiro e março de 2015 também choveu mais que o esperado no sistema. Já em janeiro o mês terminou com chuvas 58,7% abaixo da média.

Sistema Alto Tietê

O Sistema AltoTietê abastece 4,5 milhões de habitantes da Grande São Paulo e parte da capital. Desde dezembro de 2013, fornece água também a moradores que antes eram atendidos pelo Cantareira.

Em dezembro de 2013, a água produzida na região passou a atender parte da população que antes era abastecida pelo Sistema Cantareira, mas a medida foi anunciada pelo governador Geraldo Alckmin apenas em março de 2014.

Implantado no início da década de 1970, o sistema é formado por cinco reservatórios: Ponte Nova (Rio Tietê), no limite dos municípios de Salesópolis e Biritiba Mirim; Paraitinga (Rio Paraitinga), em Salesópolis; Biritiba (Rio Biritiba), no limite dos municípios de Biritiba Mirim e Mogi das Cruzes; Jundiaí (Rio Jundiaí), em Mogi das Cruzes; e barragem de Taiaçupeba (Rio Taiaçupeba), no limite de Mogi e Suzano. A água do sistema é tratada na Estação de Taiaçupeba, em Suzano.

 

 

 

Fonte: G1

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