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Ao lado de Alckmin, Dilma anuncia R$ 4,4 bi para SP e critica FHC

SÃO PAULO – Em cerimônia nesta quinta-feira em São Paulo, para liberação de R$ 4,4 bilhões para obras mobilidade urbana e saneamento, a presidente Dilma Roussef não poupou críticas às políticas de mobilidade urbana e de habitação desenvolvidas pelo governo do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

“Tenho perfeita consciência de que, no passado, não se investiu em obras de mobilidade urbana nessa dimensão”, afirmou Dilma, sem mencionar nomes, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A presidente foi categórica ao declarar que o padrão de investimentos só melhorou durante a gestão do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “No governo do presidente Lula nós começamos a fazer investimentos em mobilidade urbana”, disse.

“Naquela época [em 2005] chegaram para mim e disseram: ‘Viva, o FMI nos deixou investir R$ 500 mil’. Porque naquela época o FMI deixava ou não. Quando nós pagamos o FMI, ele parou de dar palpite [sobre onde investir], de deixar ou não”, alfinetou a presidente da República.

“O governo federal não tinha programa de habitação. Porque habitação não é ter feito dois ou três, é ter escala do programa em um país com 201 milhões de habitantes”, disse Dilma, que discursou por quase meia hora, a uma plateia de militantes partidários trazidos pelo prefeito de Mauá, Donisete Braga, que gritavam “Dilma, eu te amo”.

R$ 4,4 bilhões

Os R$ 4,4 bilhões serão destinados a obras de mobilidade e contra enchentes na capital paulista e na região do ABC.

Na cerimônia de anúncio dos investimentos, realizada na Prefeitura de São Paulo, ao lado do governador Alckmin e do prefeito Fernando Haddad (PT), foi celebrada a assinatura de contrato em que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) autoriza a liberação de R$ 1,7 bilhão para a obra da Linha 6-Laranja do Metrô – que ligará a estação São Joaquim, da Linha 1-Azul, à região da Vila Brasilândia, localizada na divisa entre as zonas norte e Ooeste da cidade.

A presidente anunciou também a liberação de R$ 2,6 bilhões para obras de drenagem, saneamento e mobilidade para a cidade de São Paulo e de R$ 96,5 milhões para obras de mobilidade urbana em Mauá e Ribeirão Pires, municípios da região metropolitana.

Ao encerrar seu pronunciamento, a presidente aproveitou para mandar um recado aos críticos da Copa do Mundo no Brasil. “Somos perfeitamente capazes de garantir a segurança e a qualidade dos estádios e aeroportos. O povo mostra grande autoestima e orgulho da Copa que hoje, sem dúvida nenhuma, é a Copa das Copas”, disse.

Fonte: Valor Econômico

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