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Barreiras controlam vazamento de petróleo que atingiu 5 km de rio

Problema em terminal da Petrobras – Transpetro afetou o rio Cubatão. Cetesb avaliou que situação está sob controle, mas remoção ainda é feita.

Pelo menos 5 km de extensão do rio Cubatão (SP) foram afetados pelo vazamento de petróleo de um terminal da Petrobras – Transpetro na última terça-feira (22). Já na manhã desta quinta-feira (24), equipes contratadas pela empresa continuam trabalhando na remoção e contenção do óleo que ainda permanece em alguns pontos do rio. Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Estado (Cetesb), o vazamento está controlado pelas barreiras. Apesar disso, técnicos da companhia devem permanecer no local do acidente durante todo o dia para coletar informações e acompanhar os serviços.

“Temos quatro barreiras de contenção e pelo que pude observar agora cedo nenhuma quantidade significativa parou nesses pontos. Mas ainda é possível notar algumas borras e aquele brilho do óleo que fica na água. Vamos seguir acompanhando ao longo do dia”, explicou o engenheiro da Cetesb em Santos e Cubatão, Pedro Paulo Chagas Marinho.

Para conter o vazamento ao longo do rio, são usados barreiras e mangueiras de sucção para sugar o produto que vazou. Na última quarta-feira (23), a Cetesb informou que os danos causados com placas de óleo se espalharam por pelo menos 5 km do rio.

Vazamento
O vazamento foi causado pela ruptura em uma tubulação de transferência de petróleo. Uma das caixas de armazenamento acabou atingindo o volume máximo e houve vazamento atingindo o sistema de drenagem pluvial.

Água
Além dos danos ambientais, havia também a preocupação com a qualidade da água produzida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), já que o principal manancial de coleta da região é o Rio Cubatão e isso poderia afetar a distriuição nas cidades de Santos, São Vicente e Cubatão. Nesta quinta-feira, a companhia informou que a produção de água foi reestabelecida no padrão normal e há risco de prejuízos aos consumidores da região.

Fonte: G1
Foto: Rodrigo Nardelli / G1

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