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Empresa de saneamento básico de Mato Grosso participa de Jornada da Água promovida pela WWF no pantanal

Convidada pela WWF Brasil como representante da iniciativa privada na área de saneamento básico em Mato Grosso, a Nascentes do Xingu, holding que administra 24 concessões de água e esgoto no Estado, participou da expedição Jornada da Água que aconteceu pela primeira vez no Brasil neste mês de março. 

A expedição, criada pelo WWF em várias partes do mundo, tem a meta de conectar as pessoas às fontes de água na natureza. Composto por pesquisadores, jornalistas, representantes de diferentes entidades e órgãos, integrantes do Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, além da equipe do WWF-Brasil, o grupo percorreu mais de mil quilômetros por terra e água, acompanhando a trajetória das águas do Pantanal, para vivenciar que a água não vem da torneira, mas sim de um rio.

Jornada da Água
Além de observar os problemas que ameaçam a região, como o desmatamento, nascentes degradadas, falta de saneamento básico, casos em que esgoto e outros dejetos são depositados no curso d’água, os participantes também conversaram e interagiram com a comunidade local.

Jornada da Água

O diretor-presidente da Nascentes do Xingu, Julio Moreira, que participou da jornada, ressalta a importância do saneamento básico para evitar riscos ao ecossistema e à saúde da população. “Investir no saneamento e ter maior responsabilidade sobre a utilização dos recursos naturais são medidas necessárias para diminuir a degradação do meio ambiente e, consequentemente, os prejuízos causados à saúde pública. É uma área que ainda tem grandes desafios a vencer, por isso, deve ser considerado uma prioridade nacional para que o setor possa avançar”.

Além da meta de universalizar o acesso à água e esgoto tratados nos municípios onde atua, a Nascentes do Xingu também tem a missão de contribuir com o crescimento sustentável destes locais, respeitando o meio ambiente e as realidades sociais. “Desenvolvemos um trabalho educativo de conscientização ambiental junto à comunidade, para ensinar como valorizar, utilizar corretamente e cuidar destes sistemas. Isso é parte do nosso compromisso como prestadores de serviços público, atuando com respeito à população e ao meio ambiente”.

De acordo com o coordenador do programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil, Júlio César Sampaio, o setor privado tem um papel fundamental nesse tipo de iniciativa. “A responsabilidade de cuidar dos rios deve ser compartilhada, não cabendo só ao Governo ou aos proprietários. A participação da Nascentes do Xingu foi importante pelo tema focal de atuação da empresa, mas também pelas experiências que tem na gestão dos recursos hídricos”, pontuou.

Ele ainda afirma que o objetivo principal da jornada foi alcançado. “É a primeira vez que promovemos a Jornada da Água no Brasil e escolhemos o Rio Paraguai por sua importância nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, como também para Bolívia, Paraguai e Argentina. Conectamos não só o grupo de participantes com a importância das boas práticas e conservação da água, mas geramos também um volume significativo de informações que compartilhamos em tempo real com um público conectado nas mídias sociais”, frisa Sampaio.

Jornada da Água

O Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal

Em 2017, a Nascentes do Xingu aderiu ao ‘Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal’, ao lado de outras empresas e instituições mato-grossenses. A iniciativa foi criada pelo WWF-Brasil para conservar a região onde nascem as águas responsáveis pelo ciclo das cheias e pela sobrevivência de milhares de animais e plantas.

O Pacto tem o objeto de recuperar nascentes degradas e conservar os rios Paraguai, Sepotuba, Jauru e Cabaçal, que fornecem cerca de 30% das águas que mantêm o pulso de inundação da planície pantaneira e afetam diariamente a vida de mais de 400 mil pessoas.

Ao unir forças com o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, a Nascentes do Xingu se comprometeu a atuar em três pilares voltados para o incentivo a empreendimentos em saneamento e a gestão de resíduos sólidos, o fortalecimento de comitês de bacias e ampliar a participação da população em ações ligadas ao acesso ao do saneamento básico.

Fonte: Nortão Jornal

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