saneamento basico

Sem chuva nas represas, volume do Sistema Alto Tietê fica estável

Índice está em 43,3% desde terça-feira (15). Pluviometria acumulada no mês é de 172,4 mm.

O volume do Sistema Alto Tietê se manteve estável pelo terceiro dia consecutivo nesta quinta-feira (17), segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O índice está em 43,3%. Desde o dia 16 de fevereiro, o índice estava em elevação, mas com a redução das chuvas permanece estável desde terça.

A sequência de elevação começou com os reservatórios na marca de 29% da capacidade. Ao longo dos 29 dias, o índice subiu 14,3 pontos percentuais.

A pluviometria desta quinta ficou em 0%. O acumulado de chuvas do mês de março está em 159,6 mm, sendo que a a média histórica do mês é de 172,4 mm. Isso significa que já choveu 92,58% da média

Na mesma data do ano passado, o volume armazenado estava em 22% e a pluviometria acumulada era de 145,2 mm.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou no dia 7 de março que a “questão da água está resolvida”, referindo-se ao término da crise hídrica no estado de São Paulo. No entanto, em muitos bairros de São Paulo, a água não chega até as casas.

Redução da população abastecida
A Sabesp informou que por causa da melhora no volume dos sistemas que abastecem a região metropolitana, a população atendida pelo Sistema Alto Tietê teve uma redução de 18%: de 5 milhões para 4,1 milhões. De acordo com a Sabesp, as regiões da Mooca, Vila Maria, Penha e Cangaíba, na capital, voltaram a ser atendidas pelo Sistema Cantareira.

Outra mudança feita pela companhia com o retorno da chuvas foi nos horários de redução de pressão. “Desde o mês de dezembro de 2015, a Sabesp vem diminuindo os horários de redução de pressão, que hoje estão basicamente concentrados nos períodos da noite e madrugada, o que permite mais conforto à toda a população, principalmente aos moradores de áreas mais altas e distantes dos reservatórios, que enfrentavam maior dificuldade no período mais agudo da crise.” A Sabesp destacou ainda que o programa de sistema de bônus para economia permanece.

Chuva em 2016
Em fevereiro, o volume de chuva foi 14,2% maior do que a média histórica de 194,4 mm.

Em janeiro de 2016 a chuva nas represas ficou 17,13% abaixo da média histórica.

Chuva em 2015
Ao longo de 2015 o volume de chuvas armazenado nas represas que integram o Sistema Alto Tietê superou a média histórica para o ano em 13%. Choveu 1.619,6 milímetros, enquanto que a estimativa era que chovesse 1.432,3 milímetros. Dezembro terminou com 26,4% mais chuva do que a média histórica. Neste mês choveu 243,8 mm e o esperado era de 192,8 mm.

Novembro terminou com chuva 64% superior à média histórica. O mês de outubro acabou sem que as chuvas atingissem a média história. Ao longo do mês choveu 94,5 mm, 82,2% da média histórica de 115 milímetros.

Em setembro choveu o dobro do esperado para o mês no Alto Tietê. Segundo a Sabesp, a pluviometria acumulada foi de 170,2 mm, 108% superior à média histórica. Após 40 dias em queda, o índice dos reservatórios voltou a subir no dia 8. A média histórica foi superada no dia 9 de setembro, quando, em apenas um dia, choveu 57,3 mm. Esta foi a maior chuva do ano.

As chuvas de agosto foram 49% menores do que o esperado. A pluviometria acumulada ficou em 18,6 mm, quando a média histórica é de 36,7 mm.

Julho chegou ao fim com uma pluviometria 16,6% maior do que a média histórica para o mês, segundo os dados da Sabesp. A pluviometria foi de 57,4 mm e a média histórica para o mês era de 49,2 mm.

Em junho choveu menos do que a média histórica. A pluviometria acumulada no mês foi 31,1% menor do que a média histórica, que é de 55,5 mm.

Já entre fevereiro e maio choveu mais do que a média histórica. Antes de junho, o índice foi inferior à média apenas em janeiro, quando a pluviometria foi 58,7% menor do que a média histórica.

Fonte: G1
Foto: Douglas Campos/TV Diário

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